Outubro se revelou um mês muito mais movimentado do que eu imagiva. Foi o mês no qual eu menos trabalhei no barco, mas isso não significa que foi um mês tranquilo. Nesse mês cruzei o Atlântico e o Caribe duas vezes; o barco foi vítima de um mini-furacao; e tive que planejar e organizar um monte de coisas.
Nesse mês eu consegui visitar as pessoas mais importantes para mim, tanto no Brasil quanto na Inglaterra. Infelizmente não deu para encontrar a maior parte dos meus amigos. Foi corrido em Londres mas foi ainda mais agitado em Salvador. Montei uma agenda extensa que envolvia muito trabalho e pouca diversão. Visitas à: clinico geral, cardiologistra, otorrino, dentista e uma bateria de exames que consumiu a maior parte do meu tempo. O transito agravado pelas chuvas ocupou outra parcela considerável da minha agenda.
Confesso que a despedida de minha mãe não foi fácil. São muitas preocupações e receios. Não a culpo, mas como comentei com ela, se dependesse das mães a humanidade nunca teria cruzado um oceano, voado, ou chegado à lua. Espero que ela resolva me visitar em algum momento e possa conhecer o mundo no qual estarei envolvido. Na verdade, eu espero que pessoas me visitem durante o trajeto. Em breve postarei aqui meu roteiro provável. E hoje recebi a notícia de que deverei ter uma visita importante em dezembro.
Fiquei muito contente também por ter recebido a visita do meu irmão, que chegou na terça passada. Tivemos uma longa conversa ontem à noite. Gostei de saber que ele está vivendo um bom momento pessoal. Fica mais fácil viajar sabendo que ele está bem.
Amanhã embarco de volta para a Flórida e para o anjin. Mais um dia longo viajando com a American e seus aviões e tripulações velhas. Na bagagem café, cachaça, doce de leite e azeite de dendê. Queria levar farinha, mas achei que era abusar. Ao chegar vou precisar dar uma descansada rápida dessas últimas semanas, mas quero colocar mãos a obra e preparar o barco para a viagem. Está chegando a hora de partir.
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domingo, 30 de outubro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Fotos pos Londres
As histórias foram piores do que a aparência, mas assim estava anjin quando eu voltei para os EUA.
Regulador queimado... não me pergunte como (veja os estados dos fios que ligam à caixa semi-derretida) |
Ponto de fricção na frente do barco |
Bicicleta no deck e a capota nova |
Ponto de fricção |
Novo esquema com uma prancha de madeira mais dura e mais defensas |
Ponto de maior desgaste por causa da fricção |
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Fotos outubro
Essas são algumas das fotos tiradas em outubro antes da partida para a Inglaterra.
Obs 1: Aproveito para comentar algo que me deixou (e J tb) indignado. O marcineiro foi proibido de trabalhar no cais e teve que usar as serras e cortar as madeiras a bordo do barco, com o balanço. O argumento da direção da marina foi que em outro barco montaram praticamente uma oficina no pier, o que incomodou os outros proprietários. Por isso decidiu-se proibir trabalhos fora do barco. O problema é que isso cria risco desnecessários para as pessas que estão desempenhando atividades a bordo. Lamentável.
Obs 2: os armários serão pintados de branco agora em novembro.
Espaço antes do armário (ré) |
Espaço pré armário (vante) |
Armário de vante sendo instalado |
Marcineiro trabalhando - a bordo |
Armário de ré montado |
Esquema com defensas pré-partida (que se provou inútil) |
Essa espuma é que suja o barco ao grudar e secar no casco |
Obs 2: os armários serão pintados de branco agora em novembro.
domingo, 23 de outubro de 2011
Recarga de baterias
Visita a Salvador, ainda parte do processo pré-partida. Ou reta final, como eu gosto de pensar. Essa é uma oportunidade para aproveitar para ver minha mãe, amigos e fazer exames médicos e visitar o dentista.
Muita chuva em Salvador nesses dias deixam claras as deficiências da cidade. Demoramos 20 minutos para conseguir acoplar o finger ao avião no aerporto de Salvador. Ninguém soube explicar porque... só disseram que o tamanho do avião era diferente do que eles esperavam. Depois ainda sofri com uma operação padrão da Polícia Federal que fez questão de passar a bagagem de metade dos passageiros pelo raio X.
Logo à tarde fui a uma consulta com uma clínica geral que passou uma extensa lista de exames. Sexta à noite de de jejum e vários exames laboratóriais no sábado de manhã. Pela tarde fui visitar o broder Leo e colocar a conversa em dia. À noite meti o pé na jaca e fui comer acarajé, abará e agulhinha frita regada a várias cervejas geladas com o Edu. Não me lembro de ter ido tantas vezes ao banheiro como naquela noite... acho que é a falta de costume de tomar cerveja.
No domingo à tarde consegui conversar com J... não tinhamos nos falado direito desde que viajei para o Brasil. Foi bom para os dois saber o que aconteceu nos últimos dias na vida do outro e reduzir um pouco da saudade. E como de hábito recebi boas dicas de como aproveitar meu tempo e otimizar a visita aos médicos. Esperta essa menina.
A chuva deu uma arrefecida de tarde e possibilitou outra visita ao Leo para ver umas músicas e tomar um café... muito bom o Café Gourmet Piatã que ele me ofereceu, recomendo. Orgulhosamente made in Chapada Diamantina, que também é o berço da cachaça Abaíra, que seguramente oferece boas lembranças ao Léo.
Nesse fim de semana Aleixo Belov completou sua quarta volta ao mundo de barco. Não escondo de ninguém que não é Amyr Klink, mas Belov um dos meus grandes ídolos. Belov é um baianão, um camarada de carne e osso que conheci ainda moleque no escritório do meu pai, que deixou claro que com esforço dá para correr atrás dos sonhos... lembro quando eu a Belov voltou da sua segunda viagem... e o cara já terminou a quarta. Lembro também de uma vez que o encontrei, anos atrás, no aeroporto do Galeão e começamos a conversar. Pedi para ele umas dicas para minha futura viagem e ele me disse "bicho, você já foi mordido pela coisa, agora você tem é que arranjar um barco e sair por aí". Então Aleixo, é com prazer que informo que continuo trabalhando nisso e que em breve eu devo sair por aí, com a ajuda dos orixás e apoio das pessoas querida.
Abs,
Muita chuva em Salvador nesses dias deixam claras as deficiências da cidade. Demoramos 20 minutos para conseguir acoplar o finger ao avião no aerporto de Salvador. Ninguém soube explicar porque... só disseram que o tamanho do avião era diferente do que eles esperavam. Depois ainda sofri com uma operação padrão da Polícia Federal que fez questão de passar a bagagem de metade dos passageiros pelo raio X.
Logo à tarde fui a uma consulta com uma clínica geral que passou uma extensa lista de exames. Sexta à noite de de jejum e vários exames laboratóriais no sábado de manhã. Pela tarde fui visitar o broder Leo e colocar a conversa em dia. À noite meti o pé na jaca e fui comer acarajé, abará e agulhinha frita regada a várias cervejas geladas com o Edu. Não me lembro de ter ido tantas vezes ao banheiro como naquela noite... acho que é a falta de costume de tomar cerveja.
No domingo à tarde consegui conversar com J... não tinhamos nos falado direito desde que viajei para o Brasil. Foi bom para os dois saber o que aconteceu nos últimos dias na vida do outro e reduzir um pouco da saudade. E como de hábito recebi boas dicas de como aproveitar meu tempo e otimizar a visita aos médicos. Esperta essa menina.
A chuva deu uma arrefecida de tarde e possibilitou outra visita ao Leo para ver umas músicas e tomar um café... muito bom o Café Gourmet Piatã que ele me ofereceu, recomendo. Orgulhosamente made in Chapada Diamantina, que também é o berço da cachaça Abaíra, que seguramente oferece boas lembranças ao Léo.
Nesse fim de semana Aleixo Belov completou sua quarta volta ao mundo de barco. Não escondo de ninguém que não é Amyr Klink, mas Belov um dos meus grandes ídolos. Belov é um baianão, um camarada de carne e osso que conheci ainda moleque no escritório do meu pai, que deixou claro que com esforço dá para correr atrás dos sonhos... lembro quando eu a Belov voltou da sua segunda viagem... e o cara já terminou a quarta. Lembro também de uma vez que o encontrei, anos atrás, no aeroporto do Galeão e começamos a conversar. Pedi para ele umas dicas para minha futura viagem e ele me disse "bicho, você já foi mordido pela coisa, agora você tem é que arranjar um barco e sair por aí". Então Aleixo, é com prazer que informo que continuo trabalhando nisso e que em breve eu devo sair por aí, com a ajuda dos orixás e apoio das pessoas querida.
Abs,
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Cocoa Village Marina
Back to the USA
Bem, a proposta de postar durante a viagem não deu certo. A principal dificuldade foi que passava o dia inteiro fora e não tinha wifi disponível em casa. E, é claro, eu queria aproveitar o tempo disponível com J.
Não fui no Museu de História Marítima, em Grenwithc, mas consegui ver o Golden Hind, o barco do lendário "pirata" Francis Drake que, assim como Mick Jagger e Sean Connery, também era Sir. Lembro que quando era pequeno eu ficava olhado as fotos desse barco em um livro de história... e também ouvi muito sobre ele no Caribe. Enfim consegui vê-lo ao vivo. fica junto do Fram e do Vasa no meu panteão de barcos históricos... tudo bem que esse não é o original, mas é uma versão que ao menos navega.
Aproveitei a viagem para passar uma horas em Oxford e também para visitar uns amigos que moram em Londres. Foi bom mas faltou encontrar muita gente.
O problema da viagem foi a volta (por uma série de razões). Ninguém me avisou, nem saiu nos sites de metereologia, mas rolou uma tempestade na Florida durante o tempo em que estive fora. Na verdade foi um mini-furacão que se formou a pouca distância da costa por causa de um centro de baixa pressão no golfo do México e um centro de alta pressão aqui deste lado. Isso criou uma tempestade que ficou pairando por dias sobre essa região do estado.
Pelo que consegui coletar de informações de diversas fontes o vento não parou de soprar desde o dia em que eu viajei (quinta). Eu lembro de comentar que foi dificil tirar a bagagem do barco por causa da maneira como ele estava balançando. Na sexta o vento piorou e ficou soprando, de maneira constante, a mais de 40 nós até o domingo a noite. Quando pensaram que a tempestade tinha diminuido ocorreram rajadas de até 60 nós na noite de domingo para segunda.
Lembro que em Londres eu tentava ver como estava o barco mas não conseguia ver praticamente nada por causa do barco grande parado atrás do meu, apenas enxergava o mastro balançando freneticamente, de um lado para o outro. Mas como não aparecia nada sobre a tempestade nos sites de furacão, não me preocupei.
Logo ao chegar em na marina uma vizinha disse: "seu barco sofreu muito"; "que bom que você não estava dentro do barco"; e "o barco é bem resistente". Confesso que não fiquei tranquilo em escutar isso, mas fiquei feliz que o barco teve poucos danos.
Só consegui ver a extensão das coisas hoje de manhã, com luz. Fiquei sabendo que houve ondas de até um mentro e meio aqui no rio. O barco balançou tanto que dá para ver nos pilares marcas com mais de 50 centimetros de altura em relação à posição normal do barco - para dar uma ideia da amplitude da oscilação. O resultado foi desgastes em dois pontos em que a fibra ficou roçando com a madeira do pier. Felizmente é um trecho pequeno e bem alto, longe da água. Conserto fácil e rápido.
Soube que um grupo de outros proprietarios de barco se juntou para proteger meu barco. Isso mostrou o acerto na escolha desse lugar. As madeiras que coloquei antes da viagem, pinho, foram praticamente comidas pelo atrito com a madeira do pier. O pessoal daqui arranjou uma prancha mais larga e resistente para substituir as que eu tinha colocado. Eles também adicionaram mais linhas para segurar o barco. Me falaram que um dos cabos de amarração do meu barco rompeu-se com o esforço (e estamos falando de um cabo de nylon de 18 mm). Ao ver minha cara de preocupado o gerente da marina falou para eu relaxar. Me explicou que houve barcos que sofreram bem mais que o meu. Um até afundou aqui na marina, mas já foi resgatado. Vários tiveram peças que quebraram, amarras que romaperam ou se soltaram.
O resultado foi que passei a noite de chegada tentando recolocar coisas no lugara para poder caminhar no barco. Hoje dei uma arrumada nas coisas, tirei água da chuva que conseguiu entrar e fui dimensionar os danos. O mais enigmático foi o regulador de voltagem dos painéis solares que derreteu... disseram que não houve raios durante a tempestade, então não consigo imaginar a causa do curto circuito. Esse regulador passou anos funcionando...
O barco agora tem uma capota (bimini) para aumentar o conforto nas regiões de sol forte. Progressos! Agora faltam só as janelas nesse departamento.
Hoje vou para o Brasil.. isso é um sinal que o início da viagem se aproxima. Visitar a mama, ir no dentista e fazer um check-up. Quem sabe não nos vemos por aí.
Não fui no Museu de História Marítima, em Grenwithc, mas consegui ver o Golden Hind, o barco do lendário "pirata" Francis Drake que, assim como Mick Jagger e Sean Connery, também era Sir. Lembro que quando era pequeno eu ficava olhado as fotos desse barco em um livro de história... e também ouvi muito sobre ele no Caribe. Enfim consegui vê-lo ao vivo. fica junto do Fram e do Vasa no meu panteão de barcos históricos... tudo bem que esse não é o original, mas é uma versão que ao menos navega.
Aproveitei a viagem para passar uma horas em Oxford e também para visitar uns amigos que moram em Londres. Foi bom mas faltou encontrar muita gente.
O problema da viagem foi a volta (por uma série de razões). Ninguém me avisou, nem saiu nos sites de metereologia, mas rolou uma tempestade na Florida durante o tempo em que estive fora. Na verdade foi um mini-furacão que se formou a pouca distância da costa por causa de um centro de baixa pressão no golfo do México e um centro de alta pressão aqui deste lado. Isso criou uma tempestade que ficou pairando por dias sobre essa região do estado.
Pelo que consegui coletar de informações de diversas fontes o vento não parou de soprar desde o dia em que eu viajei (quinta). Eu lembro de comentar que foi dificil tirar a bagagem do barco por causa da maneira como ele estava balançando. Na sexta o vento piorou e ficou soprando, de maneira constante, a mais de 40 nós até o domingo a noite. Quando pensaram que a tempestade tinha diminuido ocorreram rajadas de até 60 nós na noite de domingo para segunda.
Lembro que em Londres eu tentava ver como estava o barco mas não conseguia ver praticamente nada por causa do barco grande parado atrás do meu, apenas enxergava o mastro balançando freneticamente, de um lado para o outro. Mas como não aparecia nada sobre a tempestade nos sites de furacão, não me preocupei.
Logo ao chegar em na marina uma vizinha disse: "seu barco sofreu muito"; "que bom que você não estava dentro do barco"; e "o barco é bem resistente". Confesso que não fiquei tranquilo em escutar isso, mas fiquei feliz que o barco teve poucos danos.
Só consegui ver a extensão das coisas hoje de manhã, com luz. Fiquei sabendo que houve ondas de até um mentro e meio aqui no rio. O barco balançou tanto que dá para ver nos pilares marcas com mais de 50 centimetros de altura em relação à posição normal do barco - para dar uma ideia da amplitude da oscilação. O resultado foi desgastes em dois pontos em que a fibra ficou roçando com a madeira do pier. Felizmente é um trecho pequeno e bem alto, longe da água. Conserto fácil e rápido.
Soube que um grupo de outros proprietarios de barco se juntou para proteger meu barco. Isso mostrou o acerto na escolha desse lugar. As madeiras que coloquei antes da viagem, pinho, foram praticamente comidas pelo atrito com a madeira do pier. O pessoal daqui arranjou uma prancha mais larga e resistente para substituir as que eu tinha colocado. Eles também adicionaram mais linhas para segurar o barco. Me falaram que um dos cabos de amarração do meu barco rompeu-se com o esforço (e estamos falando de um cabo de nylon de 18 mm). Ao ver minha cara de preocupado o gerente da marina falou para eu relaxar. Me explicou que houve barcos que sofreram bem mais que o meu. Um até afundou aqui na marina, mas já foi resgatado. Vários tiveram peças que quebraram, amarras que romaperam ou se soltaram.
O resultado foi que passei a noite de chegada tentando recolocar coisas no lugara para poder caminhar no barco. Hoje dei uma arrumada nas coisas, tirei água da chuva que conseguiu entrar e fui dimensionar os danos. O mais enigmático foi o regulador de voltagem dos painéis solares que derreteu... disseram que não houve raios durante a tempestade, então não consigo imaginar a causa do curto circuito. Esse regulador passou anos funcionando...
O barco agora tem uma capota (bimini) para aumentar o conforto nas regiões de sol forte. Progressos! Agora faltam só as janelas nesse departamento.
Hoje vou para o Brasil.. isso é um sinal que o início da viagem se aproxima. Visitar a mama, ir no dentista e fazer um check-up. Quem sabe não nos vemos por aí.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Em Londonium
Caro(a)s leitore(a)s,
Resolvi atravessar a lagoa, digo, Atlântico. Estou na Inglaterra por uns dias. Com a proximidade da viagem percebi que seria necessário fazer umas visitas a algumas pessoas importantes. Então decidi visitar J. Na sequência vou para o Brasil.
Engraçado voltar ao Reino Unido... fazia 5 anos que eu tinha vindo aqui da última vez... mas eu morei na roça, era diferente. Londres e demais cidades grandes daqui ainda são repletas de novidades para mim. Mas fiquei contente em conseguir pegar o metrô sem problemas e ao chegar a superficie ver que a quantidade de gruas e guindastes de obras na cidade diminuiram. E a estação St Pancras ficou, enfim, pronta. Eu sou da época em que o eurotrem ainda saia da estação Waterloo.
Mas algumas coisas não mudaram... o metrô continua com o mesmo cheiro e minding the gap. Diversas obras decoram a cidade... dizem que é por causa dos jogos olímpicos, mas eu acho que é só necessidade de manutenção mesmo, afinal isso aqui é velho. Os portugueses nem pescavam bacalhau ainda e isso aqui já era palco de embates. E é claro, isso aqui ainda é território de alguns anacronismos como tomadas enormes e a insitência em algum padrões e soluções tecnológicas que só existem aqui e nas ex-colonias britânicas. Antigamente eu gostava de falar mal da tomada daqui, mas depois que o Inmetro oficializou a tomada jabuticaba no Brasil, eu náo posso falar mais disso.
Sempre tive problemas de comunicaçao nesse país. Quando morei aqui meu skype náo funcionava direito. Agora sáo os celulares... aparentemente o 3G daqui é diferente do resto do mundo. Outro problema eh que onde estou aqui náo tem wifi... isso complica a vida, principalmente para colocar os posts no blogui.
Entáo vou pensar em coisas interessantes para escrever nos próximos dias que náo tenham muito a ver com o dia-a-dia do barco porque não estou lá para ver o que acontece. Contudo, continuo checando a webcam que me permite ver anjin in real time.
Ah, e ainda estou sofrendo "confuso horário"
Sds,
Resolvi atravessar a lagoa, digo, Atlântico. Estou na Inglaterra por uns dias. Com a proximidade da viagem percebi que seria necessário fazer umas visitas a algumas pessoas importantes. Então decidi visitar J. Na sequência vou para o Brasil.
Engraçado voltar ao Reino Unido... fazia 5 anos que eu tinha vindo aqui da última vez... mas eu morei na roça, era diferente. Londres e demais cidades grandes daqui ainda são repletas de novidades para mim. Mas fiquei contente em conseguir pegar o metrô sem problemas e ao chegar a superficie ver que a quantidade de gruas e guindastes de obras na cidade diminuiram. E a estação St Pancras ficou, enfim, pronta. Eu sou da época em que o eurotrem ainda saia da estação Waterloo.
Mas algumas coisas não mudaram... o metrô continua com o mesmo cheiro e minding the gap. Diversas obras decoram a cidade... dizem que é por causa dos jogos olímpicos, mas eu acho que é só necessidade de manutenção mesmo, afinal isso aqui é velho. Os portugueses nem pescavam bacalhau ainda e isso aqui já era palco de embates. E é claro, isso aqui ainda é território de alguns anacronismos como tomadas enormes e a insitência em algum padrões e soluções tecnológicas que só existem aqui e nas ex-colonias britânicas. Antigamente eu gostava de falar mal da tomada daqui, mas depois que o Inmetro oficializou a tomada jabuticaba no Brasil, eu náo posso falar mais disso.
Sempre tive problemas de comunicaçao nesse país. Quando morei aqui meu skype náo funcionava direito. Agora sáo os celulares... aparentemente o 3G daqui é diferente do resto do mundo. Outro problema eh que onde estou aqui náo tem wifi... isso complica a vida, principalmente para colocar os posts no blogui.
Entáo vou pensar em coisas interessantes para escrever nos próximos dias que náo tenham muito a ver com o dia-a-dia do barco porque não estou lá para ver o que acontece. Contudo, continuo checando a webcam que me permite ver anjin in real time.
Ah, e ainda estou sofrendo "confuso horário"
Sds,
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Bye Steve Jobs
Alguém pode estar perguntando por que estou falando de Steve Jobs aqui já não bastam os comentários no tweeter e no Facebook? Até aqui no blog do anjin? Bueno, a razão é que ele mandou muito bem durante a vida. Lançou produtos que desafiavam a lógica predominante, retribui aos membros do nicho, correu por fora do circuito principal e, com um celular, conseguiu atrair mais atenção para a marca dele de que ele nunca conseguiu fazer em 20 anos.
Lembro que quando fiz intercâmbio nos EUA todos os computadores da escola eram da Apple: tinha apple II, apple II GS, e é claro os MacIntoshes... Macintosh, por falar nisso, é uma variedade de maçã (claro, estamos falando de apples, não?)... assim como Rambo, o personagem de Stallone, tb é uma variedade de maçã, mas deixemos isso para lá. O fato foi que o Mac, só uma caixa quadrada com teclado e um mouse, foi uma coisa que me marcou. Apesar do Collor não tinha isso no Brasil, computador até tinha, mas a reserva de mercado só nos dava os clones nacionais como os CP500, unitrons, elppa (caras de pau), cobras, scopus... mas drive de 3 1/2 e mouse não tinha no Brasil não...
Bem, quando fui trabalhar em São Paulo a maçã entrou em minha vida outra vez. A galera de marketing tinha uns apples para mexer com imagens e design... a qualidade da imagem me fascinava. Até que em 2002 eu pedi para o amigo do meu ex-chefe a fonte queimada do powerbook preto dele, que tinha escrito embaixo "I was designed by apple". Foi meu peso de papel estilizado. Esse nível de preocupação com o detalhe me conquistou. Meses depois comprei meu Mac: um ibook translucido, uma das primeiros depois da série drops colorido. Fui feliz com ele, mas migrei de volta para o PC quando a Apple deixou de fazer laptops pequenos. E parabenizo a apple por ter baixado os preços, mas comprei um Lenovo esse ano... para essa viagem eu precisava de algo mais heavy duty e que rodasse programas para barco e coisas fáceis de achar.
Mas deixando meu passado "maqueiro" para trás, minha homenagem para Jobs foi uma das frases dele, que diz mais ou menos que é a existência da morte é que nos leva a viver. E ele não quis dizer que viver é simplesmente existir, mas viver a vida. Concordo com ele. Essa minha viagem tem muito a ver com isso. Está sendo bom para aprender sobre mim mesmo, amadurecer, conhecer meus sentimentos sobre vários temas e pessoas. Ou carpe diem, como disse Robbin Williams em Sociedade dos Poetas Mortos.
Hoje fiquei contente... consegui ticar várias caixinhas das minhas obrigações. De tarde consegui instalar o distorcedor na âncora (para isso tive que usar uma lixa e a furadeira por bastante tempo, pacientemente lixando o aço até o pino da anilha caber).
Depois apareceu um cara no cais e ficamos conversando por quase meia hora sobre meu barco. Ele disse que mora perto de onde anjin ficava e estava curioso sobre o paradeiro do trimarã. Aproveitei para contar também um pouco da história do barco. Da última vez que apareceu um desconhecido para conversar sobre o barco eu não tratei muito bem o cara e no final das contas ele sabia muito sobre o barco. Exercitei minha gentileza hoje. Como o Dema, o guruval, gosta de dizer, gentileza gera gentileza.
De manhã o marcieneiro veio aqui, colocou a mesa no lugar e depois instalou os armários. Infelizmente ele não saiu muito contente daqui. Quando ele me deu o orçamento, ao invés de pedir um desconto eu pedi para ele fazer um preço fixo na instalação... só que como demorou muito mais tempo para instalar os armários do que o que ele imaginava ele não saiu muito feliz. Fiquei contente com os armários mas já estou repensando algumas coisas. Eu pedi portas de correr para evitar que portas abrissem sozinhas nas velejadas. O problema é que a porta de correr não dá acesso total ao interior do armário, problema agravado pelo formato curvo do teto que reduz ainda mais o tamanho da porta. Mas é usar e ver como fica.
Também coloquei os ultimos rebites no mastro; instalei os pedaços de madeira com as defensas do lado de fora. Agora é ver como eles se comportam e fazer umas regulagens. No final do dia liguei o gerador e fiz uns testes com carga, usando-o para alimentar o ar-condicionado... funcionou!
E hoje o cara da fibra veio aqui para acertar os próximos passos. Ou seja, foi um dia com bons resultados, sem falar que eu ainda consegui lavar a roupa suja (literalmente).
Ontem a mulher dos colchões trouxe as almofadas que faltavam. Uma teve que voltar para uns ajustes. Mas já tenho mais espaço para convidados a bordo! Entretanto levei mais um cano do mecânico que não apareceu para fazer as conexões do alternador.
E já que eu falei do Steve Jobs e do professor da SPM, queria terminar com uma frase da banda australiana AC/DC que eu gosto muito (da frase e da banda, oras):
"For those about to Rock, we salute you!"
Rock'n roll minha gente, aproveitem a vida de vocês porque o tempo não volta!
Que você siga inspirando as pessoas, Jobs.
Lembro que quando fiz intercâmbio nos EUA todos os computadores da escola eram da Apple: tinha apple II, apple II GS, e é claro os MacIntoshes... Macintosh, por falar nisso, é uma variedade de maçã (claro, estamos falando de apples, não?)... assim como Rambo, o personagem de Stallone, tb é uma variedade de maçã, mas deixemos isso para lá. O fato foi que o Mac, só uma caixa quadrada com teclado e um mouse, foi uma coisa que me marcou. Apesar do Collor não tinha isso no Brasil, computador até tinha, mas a reserva de mercado só nos dava os clones nacionais como os CP500, unitrons, elppa (caras de pau), cobras, scopus... mas drive de 3 1/2 e mouse não tinha no Brasil não...
extraido de: http://blog.galvintan.com/wp-content/uploads/2009/05/evolution_apple.jpg |
Bem, quando fui trabalhar em São Paulo a maçã entrou em minha vida outra vez. A galera de marketing tinha uns apples para mexer com imagens e design... a qualidade da imagem me fascinava. Até que em 2002 eu pedi para o amigo do meu ex-chefe a fonte queimada do powerbook preto dele, que tinha escrito embaixo "I was designed by apple". Foi meu peso de papel estilizado. Esse nível de preocupação com o detalhe me conquistou. Meses depois comprei meu Mac: um ibook translucido, uma das primeiros depois da série drops colorido. Fui feliz com ele, mas migrei de volta para o PC quando a Apple deixou de fazer laptops pequenos. E parabenizo a apple por ter baixado os preços, mas comprei um Lenovo esse ano... para essa viagem eu precisava de algo mais heavy duty e que rodasse programas para barco e coisas fáceis de achar.
Mas deixando meu passado "maqueiro" para trás, minha homenagem para Jobs foi uma das frases dele, que diz mais ou menos que é a existência da morte é que nos leva a viver. E ele não quis dizer que viver é simplesmente existir, mas viver a vida. Concordo com ele. Essa minha viagem tem muito a ver com isso. Está sendo bom para aprender sobre mim mesmo, amadurecer, conhecer meus sentimentos sobre vários temas e pessoas. Ou carpe diem, como disse Robbin Williams em Sociedade dos Poetas Mortos.
Hoje fiquei contente... consegui ticar várias caixinhas das minhas obrigações. De tarde consegui instalar o distorcedor na âncora (para isso tive que usar uma lixa e a furadeira por bastante tempo, pacientemente lixando o aço até o pino da anilha caber).
Depois apareceu um cara no cais e ficamos conversando por quase meia hora sobre meu barco. Ele disse que mora perto de onde anjin ficava e estava curioso sobre o paradeiro do trimarã. Aproveitei para contar também um pouco da história do barco. Da última vez que apareceu um desconhecido para conversar sobre o barco eu não tratei muito bem o cara e no final das contas ele sabia muito sobre o barco. Exercitei minha gentileza hoje. Como o Dema, o guruval, gosta de dizer, gentileza gera gentileza.
De manhã o marcieneiro veio aqui, colocou a mesa no lugar e depois instalou os armários. Infelizmente ele não saiu muito contente daqui. Quando ele me deu o orçamento, ao invés de pedir um desconto eu pedi para ele fazer um preço fixo na instalação... só que como demorou muito mais tempo para instalar os armários do que o que ele imaginava ele não saiu muito feliz. Fiquei contente com os armários mas já estou repensando algumas coisas. Eu pedi portas de correr para evitar que portas abrissem sozinhas nas velejadas. O problema é que a porta de correr não dá acesso total ao interior do armário, problema agravado pelo formato curvo do teto que reduz ainda mais o tamanho da porta. Mas é usar e ver como fica.
Também coloquei os ultimos rebites no mastro; instalei os pedaços de madeira com as defensas do lado de fora. Agora é ver como eles se comportam e fazer umas regulagens. No final do dia liguei o gerador e fiz uns testes com carga, usando-o para alimentar o ar-condicionado... funcionou!
E hoje o cara da fibra veio aqui para acertar os próximos passos. Ou seja, foi um dia com bons resultados, sem falar que eu ainda consegui lavar a roupa suja (literalmente).
Ontem a mulher dos colchões trouxe as almofadas que faltavam. Uma teve que voltar para uns ajustes. Mas já tenho mais espaço para convidados a bordo! Entretanto levei mais um cano do mecânico que não apareceu para fazer as conexões do alternador.
E já que eu falei do Steve Jobs e do professor da SPM, queria terminar com uma frase da banda australiana AC/DC que eu gosto muito (da frase e da banda, oras):
"For those about to Rock, we salute you!"
Rock'n roll minha gente, aproveitem a vida de vocês porque o tempo não volta!
Que você siga inspirando as pessoas, Jobs.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Segundas feiras...
Segunda feira é dia de sair ligando para todos os fornecedores para ver o que vai acontecer durante os próximos dias... a semana começa sempre assim. O marcineiro disse que espera uma peça e acha que deve chegar hoje e instalar os armários amanhã. A mulher do estofado disse que deve terminar hoje e me liga no final do dia. O cara da fibra não responde o telefone. O "Cérebro" disse que está com a agenda cheia e só deve conseguir vir aqui na quarta. O cara da capota disse que me mandou um e-mail (?!) e espera umas respostas minhas. O cara das redes sumiu...
O fim de semana aqui de bastante trabalho. No sábado continuei brigado com a gaiuta dianteira. Desisti. Depois de tentar colocar o terceiro tipo de rebite, percebi que ainda não era o rebite correto. Acho que vou pedir para o Joe colocar as dobradiças no lugar. Eu já estou estragando a peça de tanto colocar e tirar rebites. O problema é que a peça (uma dobradiça que fixa na estrutrura de aluminio da gaiuta) tem um furo muito largo e pouco profundo. Dessa forma o rebite pequeno não consegue preencher todo o diametro do buraco e o rebite grande fica muito para fora e não segura a dobradiça no lugar... talvez exista alguma solução intermediária (ou eles tenham usados rebites feito sob medida).
De tarde eu fui trabalhar no calabouço (compartimento do motor), aproveiteindo que estava ventando e não fazia tanto calor. Tirei o resto de água e óleo que tinha no fundo do porão. Depois usei uma escova de metal para retirar ferrugem e tinta velha e por fim apliquei uma demão de anti-ferrugem. No final do dia apliquei outra demão do anti-ferrugem. Esse anti-ferrugem é uma solução ácida que reage com a ferrugem selando-a e transformando-a em um superfície inerte para pintura.
Sábado de noite fiquei com preguiça. Resolvi ficar no barco mesmo... ventava bastante e o barco balançava. Felizmente não era um balanço lateral contra o pier, mas um caturro (balanço para frente e para trás) normal. No meio da noite acordei com frio. Fui desligar o ar-condicionado e descobri que ele já estava desligado. Então desliguei o ventilador. Continuei com frio. Coloquei um moleton. Melhorou. Ainda assim acordei cedo. Fui ver se J tinha enviado e-mail.
Na manhã do domingo fiquei sabendo que tinha chegado uma frente fria que deve ficar por aqui uma semana. Isso explicava o frio da noite e é bom porqque não fica tão quente para trabalhar. Voltei para o motor. Dessa vez passei acetona para tirar os excessos de antiferrugem e remover o óleo. Sai para almoçar fora. Salada com tilápia grelhada. Minha ressalva com relação às saladas daqui dos EUA é que os molhos geralmente são muito gordurosos e em muitos restaurantes eles não tem azeite nem vinagre para as mesas.
A sobremesa foi pintar o motor. Estou pintando a parte da frente e a parte lateral inferior. Quando o mecânico pintou o motor ele usou spray e só atingiu a parte de cima e parte das laterais. Agora estou com um pincel e paciência para, equilíbrado em cima do motor, tentar pintar os cantos. Confesso que terminei a tarefa bem sujo.
Esse foi um bom dia de conversas. Falei com Alex, J e minha mãe. Nada mal para um domingão.
À noite a temperatura baixou. Não tanto quanto no dia anterior. Fiquei a bordo fazendo a contabilidade... que lástima: gastos e dólar subindo.
Agora que já liguei para todo mundo vou aplicar a última demão de tinta no motor. Que e segunda e o resto da semana rendam.
O fim de semana aqui de bastante trabalho. No sábado continuei brigado com a gaiuta dianteira. Desisti. Depois de tentar colocar o terceiro tipo de rebite, percebi que ainda não era o rebite correto. Acho que vou pedir para o Joe colocar as dobradiças no lugar. Eu já estou estragando a peça de tanto colocar e tirar rebites. O problema é que a peça (uma dobradiça que fixa na estrutrura de aluminio da gaiuta) tem um furo muito largo e pouco profundo. Dessa forma o rebite pequeno não consegue preencher todo o diametro do buraco e o rebite grande fica muito para fora e não segura a dobradiça no lugar... talvez exista alguma solução intermediária (ou eles tenham usados rebites feito sob medida).
De tarde eu fui trabalhar no calabouço (compartimento do motor), aproveiteindo que estava ventando e não fazia tanto calor. Tirei o resto de água e óleo que tinha no fundo do porão. Depois usei uma escova de metal para retirar ferrugem e tinta velha e por fim apliquei uma demão de anti-ferrugem. No final do dia apliquei outra demão do anti-ferrugem. Esse anti-ferrugem é uma solução ácida que reage com a ferrugem selando-a e transformando-a em um superfície inerte para pintura.
Sábado de noite fiquei com preguiça. Resolvi ficar no barco mesmo... ventava bastante e o barco balançava. Felizmente não era um balanço lateral contra o pier, mas um caturro (balanço para frente e para trás) normal. No meio da noite acordei com frio. Fui desligar o ar-condicionado e descobri que ele já estava desligado. Então desliguei o ventilador. Continuei com frio. Coloquei um moleton. Melhorou. Ainda assim acordei cedo. Fui ver se J tinha enviado e-mail.
Na manhã do domingo fiquei sabendo que tinha chegado uma frente fria que deve ficar por aqui uma semana. Isso explicava o frio da noite e é bom porqque não fica tão quente para trabalhar. Voltei para o motor. Dessa vez passei acetona para tirar os excessos de antiferrugem e remover o óleo. Sai para almoçar fora. Salada com tilápia grelhada. Minha ressalva com relação às saladas daqui dos EUA é que os molhos geralmente são muito gordurosos e em muitos restaurantes eles não tem azeite nem vinagre para as mesas.
A sobremesa foi pintar o motor. Estou pintando a parte da frente e a parte lateral inferior. Quando o mecânico pintou o motor ele usou spray e só atingiu a parte de cima e parte das laterais. Agora estou com um pincel e paciência para, equilíbrado em cima do motor, tentar pintar os cantos. Confesso que terminei a tarefa bem sujo.
Esse foi um bom dia de conversas. Falei com Alex, J e minha mãe. Nada mal para um domingão.
À noite a temperatura baixou. Não tanto quanto no dia anterior. Fiquei a bordo fazendo a contabilidade... que lástima: gastos e dólar subindo.
Agora que já liguei para todo mundo vou aplicar a última demão de tinta no motor. Que e segunda e o resto da semana rendam.
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