Visita a Salvador, ainda parte do processo pré-partida. Ou reta final, como eu gosto de pensar. Essa é uma oportunidade para aproveitar para ver minha mãe, amigos e fazer exames médicos e visitar o dentista.
Muita chuva em Salvador nesses dias deixam claras as deficiências da cidade. Demoramos 20 minutos para conseguir acoplar o finger ao avião no aerporto de Salvador. Ninguém soube explicar porque... só disseram que o tamanho do avião era diferente do que eles esperavam. Depois ainda sofri com uma operação padrão da Polícia Federal que fez questão de passar a bagagem de metade dos passageiros pelo raio X.
Logo à tarde fui a uma consulta com uma clínica geral que passou uma extensa lista de exames. Sexta à noite de de jejum e vários exames laboratóriais no sábado de manhã. Pela tarde fui visitar o broder Leo e colocar a conversa em dia. À noite meti o pé na jaca e fui comer acarajé, abará e agulhinha frita regada a várias cervejas geladas com o Edu. Não me lembro de ter ido tantas vezes ao banheiro como naquela noite... acho que é a falta de costume de tomar cerveja.
No domingo à tarde consegui conversar com J... não tinhamos nos falado direito desde que viajei para o Brasil. Foi bom para os dois saber o que aconteceu nos últimos dias na vida do outro e reduzir um pouco da saudade. E como de hábito recebi boas dicas de como aproveitar meu tempo e otimizar a visita aos médicos. Esperta essa menina.
A chuva deu uma arrefecida de tarde e possibilitou outra visita ao Leo para ver umas músicas e tomar um café... muito bom o Café Gourmet Piatã que ele me ofereceu, recomendo. Orgulhosamente made in Chapada Diamantina, que também é o berço da cachaça Abaíra, que seguramente oferece boas lembranças ao Léo.
Nesse fim de semana Aleixo Belov completou sua quarta volta ao mundo de barco. Não escondo de ninguém que não é Amyr Klink, mas Belov um dos meus grandes ídolos. Belov é um baianão, um camarada de carne e osso que conheci ainda moleque no escritório do meu pai, que deixou claro que com esforço dá para correr atrás dos sonhos... lembro quando eu a Belov voltou da sua segunda viagem... e o cara já terminou a quarta. Lembro também de uma vez que o encontrei, anos atrás, no aeroporto do Galeão e começamos a conversar. Pedi para ele umas dicas para minha futura viagem e ele me disse "bicho, você já foi mordido pela coisa, agora você tem é que arranjar um barco e sair por aí". Então Aleixo, é com prazer que informo que continuo trabalhando nisso e que em breve eu devo sair por aí, com a ajuda dos orixás e apoio das pessoas querida.
Abs,
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