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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Bye Steve Jobs

Alguém pode estar perguntando por que estou falando de Steve Jobs aqui já não bastam os comentários no tweeter e no Facebook? Até aqui no blog do anjin? Bueno, a razão é que ele mandou muito bem durante a vida. Lançou produtos que desafiavam a lógica predominante, retribui aos membros do nicho, correu por fora do circuito principal e, com um celular, conseguiu atrair mais atenção para a marca dele de que ele nunca conseguiu fazer em 20 anos.

Lembro que quando fiz intercâmbio nos EUA todos os computadores da escola eram da Apple: tinha apple II, apple II GS, e é claro os MacIntoshes... Macintosh, por falar nisso, é uma variedade de maçã (claro, estamos falando de apples, não?)... assim como Rambo, o personagem de Stallone, tb é uma variedade de maçã, mas deixemos isso para lá. O fato foi que o Mac, só uma caixa quadrada com teclado e  um mouse, foi uma coisa que me marcou. Apesar do Collor não tinha isso no Brasil, computador até tinha, mas a reserva de mercado só nos dava os clones nacionais como os CP500, unitrons, elppa (caras de pau), cobras, scopus... mas drive de 3 1/2 e mouse não tinha no Brasil não...

extraido de: http://blog.galvintan.com/wp-content/uploads/2009/05/evolution_apple.jpg


Bem, quando fui trabalhar em São Paulo a maçã entrou em minha vida outra vez. A galera de marketing tinha uns apples para mexer com imagens e design... a qualidade da imagem me fascinava. Até que em 2002 eu pedi para o amigo do meu ex-chefe a fonte queimada do powerbook preto dele, que tinha escrito embaixo "I was designed by apple". Foi meu peso de papel estilizado. Esse nível de preocupação com o detalhe me conquistou. Meses depois comprei meu Mac: um ibook translucido, uma das primeiros depois da série drops colorido. Fui feliz com ele, mas migrei de volta para o PC quando a Apple deixou de fazer laptops pequenos. E parabenizo a apple por ter baixado os preços, mas comprei  um Lenovo esse ano... para essa viagem eu precisava de algo mais heavy duty e que rodasse programas para barco e coisas fáceis de achar.

Mas deixando meu passado "maqueiro" para trás, minha homenagem para Jobs foi  uma das frases dele, que diz mais ou menos que é a existência da morte é que nos leva a viver. E ele não quis dizer que viver é simplesmente existir, mas viver a vida. Concordo com ele. Essa minha viagem tem muito a ver com isso. Está sendo bom para aprender sobre mim mesmo, amadurecer, conhecer meus sentimentos sobre vários temas e pessoas. Ou carpe diem, como disse Robbin Williams em Sociedade dos Poetas Mortos.

Hoje fiquei contente... consegui ticar várias caixinhas das minhas obrigações. De tarde consegui instalar o distorcedor na âncora (para isso tive que usar uma lixa e a furadeira por bastante tempo, pacientemente lixando o aço até o pino da anilha caber).

Depois apareceu um cara no cais e ficamos conversando por quase meia hora sobre meu barco. Ele disse que mora perto de onde anjin ficava e estava curioso sobre o paradeiro do trimarã. Aproveitei para contar também um pouco da história do barco. Da última vez que apareceu um desconhecido para conversar sobre o barco eu não tratei muito bem o cara e no final das contas ele sabia muito sobre o barco. Exercitei minha gentileza hoje. Como o Dema, o guruval, gosta de dizer, gentileza gera gentileza.

De manhã o marcieneiro veio aqui, colocou a mesa no lugar e depois instalou os armários. Infelizmente ele não saiu muito contente daqui. Quando ele me deu o orçamento, ao invés de pedir um desconto eu pedi para ele fazer um preço fixo na instalação... só que como demorou muito mais tempo para instalar os armários do que o que ele imaginava ele não saiu muito feliz. Fiquei contente com os armários mas já estou repensando algumas coisas. Eu pedi portas de correr para evitar que portas abrissem sozinhas nas velejadas. O problema é que a porta de correr não dá acesso total ao interior do armário, problema agravado pelo formato curvo do teto que reduz ainda mais o tamanho da porta. Mas é usar e ver como fica.

Também coloquei os ultimos rebites no mastro; instalei os pedaços de madeira com as defensas do lado de fora. Agora é ver como eles se comportam e fazer umas regulagens. No final do dia liguei o gerador e fiz uns testes com carga, usando-o para alimentar o ar-condicionado... funcionou!

E hoje o cara da fibra veio aqui para acertar os próximos passos. Ou seja, foi um dia com bons resultados, sem falar que eu ainda consegui lavar a roupa suja (literalmente).

Ontem a mulher dos colchões trouxe as almofadas que faltavam. Uma teve que voltar para uns ajustes. Mas já tenho mais espaço para convidados a bordo! Entretanto levei mais um cano do mecânico que não apareceu para fazer as conexões do alternador.

E já que eu falei do Steve Jobs e do professor da SPM, queria terminar com uma frase da banda australiana AC/DC que eu gosto muito (da frase e da banda, oras):


"For those about to Rock, we salute you!"

Rock'n roll minha gente, aproveitem a vida de vocês porque o tempo não volta!

Que você siga inspirando as pessoas, Jobs.

2 comentários:

  1. Salut. Trabalho com seu amigo Igor e comecei a acompanhar o seu blog. Boa sorte com o barco.

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