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sexta-feira, 30 de março de 2012
Tudo bem no front
Essa é uma curta mensagem para informar à tripulação virtual virtual do anjin que a tripulação real entrou em um curto período de descanso pré partida. Quando voltar mandarei mais notícias!
segunda-feira, 19 de março de 2012
Registro do teste 1
Algumas fotos do primeiro teste:
As caixas do leme de vento enfim fora do barco |
Leme de vento e a escada na popa |
Nascer do sol depois da primeira ancoragem |
Panorâmica do rio sul - oeste |
Panorâmica do rio oeste-norte |
A ancoragem pública de Cocoa |
anjin ancorado novamente depois de quase um ano |
Amanhecendo |
O retorno
Semana passada foi muito atribulada com os preparativos para o teste. Na quarta feira terminamos de acertar a fixação dos tanques, colocamos o leme do leme de vento e fizemos a montagem fora do suporte, verificando se todas as peças estavam presentes e encaixavam. Além disso, compramos mantimentos e avisamos à direção da marina sobre nossa pequena aventura.
Na quinta as coisas andaram mais devagar que o planejado, mas fizemos muita coisa. Terminamos de instalar o leme de vento, instalamos uma escada na plataforma de popa (para facilitar entrar e sair do barco), colocamos os guarda mancebos de volta no lugar e a outra boia salva-vidas. Um passo importante foi o içamento, pela primeira vez, das bandeiras no barco.
O que deveria ser uma partida pelo final da manhã se tornou uma partida no meio da tarde. O imediato mais uma vez decidiu praticar acrobacias na hora de soltar as amarras. Acho que ele faz isso para demonstrar agilidade... O vento insistia em jogar o barco contra o pier. Então tive que lembrar das aulas de marinharia para como folgar a proa do barco com o vento contrário. Consegui fazer, o problema foi que o leme não estava reto quando coloquei o barco para adiante e acabamos voltando à posição original. Tivemos a ajuda de algumas pessoas da marina para dar um empurrãozinho na proa para seguir adiante.
Como a quilha não estava toda para baixo, o barco seguiu com uma certa deriva lateral. Após passar a ponte abrimos o jibe, a primeira vela do anjin a ser utilizada. O barco seguiu desequilibrado derivando muito laterlmente. Importante lembrar que o vento estava contra. Depois enrolamos o jibe e desenrolamos a genoa. O barco passou a andar mais rápido e mais desequilibrado. Como não gostamos da próxima ancoragem rio abaixo resolvemos voltar (com vento a favor) para ancorar a poucas centenas de metros da marina. Fiquei feliz pela velocidade do barco ter dobrado com o vento a favor.
A ancoragem foi quase tranquila, exceto por um problema com a corrente da âncora que não está adequada ao guincho do barco. Como não tinha o manual do guicho, utilizei as correntes que vieram com o barco. A corrente desce sem problemas, a dificuldade está na hora de içar pois a corrente eventualmente escorrega, tornando o processo mais demorado e trabalhoso.
A noite foi tranquila e a manhã também. Seguimos rio abaixo com a mestra e genoa, mas com o vento contra. Não teve nenhum través e eu passei o dia frustrado com a velocidade. No contravento estávamos a 1/3 da velocidade do vento, com vento entre os 50 - 20 graus. O barco não anda com vento contra, ele começa a derivar antes, mas é preciso lembrar que a bolina não estava toda para baixo. O recorde de velocidade no dia foi de 6.5 nós em um vento variável com rajadas de 18.
Infelizmente no final da tarde percebemos um problema com o motor. O termômetro acusou um superaquecimento. Ao investigar percebemos que não saia água do escapamento (o motor do barco puxa água salgada, circula-a por um trocador de calor e mistura a água salgada quente com os gases do escapamento). Só que no caso saía só fumaça do escape. Isso aconteceu ao precisar dar uma forte ré para tirar o barco de um princípio de encalhe. Com os ventos fracos e contravento o barco era jogado para fora do canal e eventualmente era preciso usar o motor para voltar ao canal e ao vento mais favorável. Depois de uma dessas o motor apresentou esse problema.
Mais no final da tarde com esse problema de vento contra, canal estreito e confiança excessiva nas boias acabamos encalhando. Como no rio não tem maré não dava para esperar pela maré cheia para sair. Com o guincho da âncora funcionando precariamente e sem motor para dar ré não podíamos fazer muita coisa. A solução foi baixar as velas e chamar um reboque. Como estávamos sem motor, recomendaram trazer o barco de volta à marina. Nosso final de noite foi esperando o barco guinho e depois mantendo o barco no curso do rebocador até à marina. Chegamos de volta de madrugada.
Esse foi um incidente sem maiores consequências, mas que em outras condições poderia ter tido repercussões muito sérias. Além da lista de ajustes e consertos que fizemos tentamos extrair aprendizados para as próximas saídas. Apesar de mais curta que imaginado, a experiência foi muito rica para sinalizar como organizar as tarefas a bordo e o que ainda é preciso trabalhar no barco. O piloto automático, por exemplo, não funcionou. Dessa forma vamos organizando a nossa partida.
Na quinta as coisas andaram mais devagar que o planejado, mas fizemos muita coisa. Terminamos de instalar o leme de vento, instalamos uma escada na plataforma de popa (para facilitar entrar e sair do barco), colocamos os guarda mancebos de volta no lugar e a outra boia salva-vidas. Um passo importante foi o içamento, pela primeira vez, das bandeiras no barco.
O que deveria ser uma partida pelo final da manhã se tornou uma partida no meio da tarde. O imediato mais uma vez decidiu praticar acrobacias na hora de soltar as amarras. Acho que ele faz isso para demonstrar agilidade... O vento insistia em jogar o barco contra o pier. Então tive que lembrar das aulas de marinharia para como folgar a proa do barco com o vento contrário. Consegui fazer, o problema foi que o leme não estava reto quando coloquei o barco para adiante e acabamos voltando à posição original. Tivemos a ajuda de algumas pessoas da marina para dar um empurrãozinho na proa para seguir adiante.
Como a quilha não estava toda para baixo, o barco seguiu com uma certa deriva lateral. Após passar a ponte abrimos o jibe, a primeira vela do anjin a ser utilizada. O barco seguiu desequilibrado derivando muito laterlmente. Importante lembrar que o vento estava contra. Depois enrolamos o jibe e desenrolamos a genoa. O barco passou a andar mais rápido e mais desequilibrado. Como não gostamos da próxima ancoragem rio abaixo resolvemos voltar (com vento a favor) para ancorar a poucas centenas de metros da marina. Fiquei feliz pela velocidade do barco ter dobrado com o vento a favor.
A ancoragem foi quase tranquila, exceto por um problema com a corrente da âncora que não está adequada ao guincho do barco. Como não tinha o manual do guicho, utilizei as correntes que vieram com o barco. A corrente desce sem problemas, a dificuldade está na hora de içar pois a corrente eventualmente escorrega, tornando o processo mais demorado e trabalhoso.
A noite foi tranquila e a manhã também. Seguimos rio abaixo com a mestra e genoa, mas com o vento contra. Não teve nenhum través e eu passei o dia frustrado com a velocidade. No contravento estávamos a 1/3 da velocidade do vento, com vento entre os 50 - 20 graus. O barco não anda com vento contra, ele começa a derivar antes, mas é preciso lembrar que a bolina não estava toda para baixo. O recorde de velocidade no dia foi de 6.5 nós em um vento variável com rajadas de 18.
Infelizmente no final da tarde percebemos um problema com o motor. O termômetro acusou um superaquecimento. Ao investigar percebemos que não saia água do escapamento (o motor do barco puxa água salgada, circula-a por um trocador de calor e mistura a água salgada quente com os gases do escapamento). Só que no caso saía só fumaça do escape. Isso aconteceu ao precisar dar uma forte ré para tirar o barco de um princípio de encalhe. Com os ventos fracos e contravento o barco era jogado para fora do canal e eventualmente era preciso usar o motor para voltar ao canal e ao vento mais favorável. Depois de uma dessas o motor apresentou esse problema.
Mais no final da tarde com esse problema de vento contra, canal estreito e confiança excessiva nas boias acabamos encalhando. Como no rio não tem maré não dava para esperar pela maré cheia para sair. Com o guincho da âncora funcionando precariamente e sem motor para dar ré não podíamos fazer muita coisa. A solução foi baixar as velas e chamar um reboque. Como estávamos sem motor, recomendaram trazer o barco de volta à marina. Nosso final de noite foi esperando o barco guinho e depois mantendo o barco no curso do rebocador até à marina. Chegamos de volta de madrugada.
Esse foi um incidente sem maiores consequências, mas que em outras condições poderia ter tido repercussões muito sérias. Além da lista de ajustes e consertos que fizemos tentamos extrair aprendizados para as próximas saídas. Apesar de mais curta que imaginado, a experiência foi muito rica para sinalizar como organizar as tarefas a bordo e o que ainda é preciso trabalhar no barco. O piloto automático, por exemplo, não funcionou. Dessa forma vamos organizando a nossa partida.
terça-feira, 13 de março de 2012
...e dá voltas.
O mundo é pequeno e dá voltas. O trimarã que estava em nossa frente, que se chamava Big Sur, partiu hoje de manhã. Foi para o mesmo estaleiro que o anjin estava no ano passado. A dona levou um casal de amigos a bordo e saiu motorando.
Falando em voltas, acabei de perceber que o blog ultrapassou os 6 mil hits. Já comentei sobre a falta de precisão desse contador, mas fico contente em saber que tem gente nos acompanhando. Desde o começo essa foi a ideia do blog, permitir que mais gente acompanhe o projeto de concretização de um sonho e desmistificar muita coisa. E me surpreendeu a participação de vocês com os comentários. Pensei que o blog ia ser o repositório do meu diário, uma coisa meio monólogo, mas me surpreendi com a acolhida e os comentários. Gracias.
Estamos nos preparando para o primeiro teste para valer do barco. Estamos bem empolgados com isso. Não vai ser nada demais em termos de navegação, mas para o anjin acho que será igual a sair da gaiola. Espero que ele não refugue e consiga seguir adiante. Estamos arrumando o barco para isso.
Ontem terminamos de reinstalar os tanques de água. Enchemos tudo com um pouco de água sanitária para lavar o sistema e tudo funcionou sem problemas (so far). Terminamos de fazer a instalação da mesa, que agora abaixa e trava na posição correta. Ou seja, a cama de casal para hóspedes já está operacional.
O cara da veleria veio ontem e fez a emenda do cabo de nylon com a corrente da âncora. E também levou a capa para consertar a parte que soltou. Hoje eles trouxeram a capa de volta e explicaram que a costura soltou por um defeito na máquina de costura na época. Disseram que refizeram as costuras e ainda deram um reforço manual por cima. Bem, a capa foi reinstalada e ficou mais bem colocada do que em dezembro, pois naquele dia ventava muito e hoje o vento estava mais ameno. Fiquei contente por isso ter acontecido agora e não mais adiante na viagem, porque esse problema na costura iria surgir mais cedo ou mais tarde.
Também colocamos os guias para os cabos dos enroladores de proa. (In)felizmente descobri que um dos cabos foi cortado muito mais curto do que o necessário e vai precisar ser substituído. Bom ter visto isso agora. Ontem comecei a mexer na parte de comunicação. Carreguei e habilitei o celular via satélite da Inmarsat e também o localizador Spot. Só não tive sucesso em registrar o Epirb (a baliza de salvamento via satélite) porque a unidade está bloqueada para registros apenas nos EUA. Entrei em contato com o representante aqui nos EUA e até agora não tive resposta.
Por falar em resposta, as compras estão acabando. Ufa, o bolso agradece. Mas fiquei meio chateado com a loja na qual estava tentando comprar as peças para o motor de popa. Pela segunda vez os caras não enviaram o pedido alegando problemas com o cartão. Só que dessa vez eles nem comunicaram nada, simplesmente ficaram em silêncio. E eu fiquei até agora esperando as peças.
O tempo mudou, dias de sol e temperatura na faixa dos 25°. Outra mudança foi que no domingo começou o horário de verão daqui (que inicia no segundo domingo de março e vai até novembro). A grande vantagem é que estou conseguindo dormir até mais (porque o sol não fica batendo na minha cara) e também dá para trabalhar até mais tarde. Bem vindo seja o horário de verão. Por fim, a diferença de tempo para falar com J diminui, o que facilita as coisas.
Falando em voltas, acabei de perceber que o blog ultrapassou os 6 mil hits. Já comentei sobre a falta de precisão desse contador, mas fico contente em saber que tem gente nos acompanhando. Desde o começo essa foi a ideia do blog, permitir que mais gente acompanhe o projeto de concretização de um sonho e desmistificar muita coisa. E me surpreendeu a participação de vocês com os comentários. Pensei que o blog ia ser o repositório do meu diário, uma coisa meio monólogo, mas me surpreendi com a acolhida e os comentários. Gracias.
Estamos nos preparando para o primeiro teste para valer do barco. Estamos bem empolgados com isso. Não vai ser nada demais em termos de navegação, mas para o anjin acho que será igual a sair da gaiola. Espero que ele não refugue e consiga seguir adiante. Estamos arrumando o barco para isso.
Ontem terminamos de reinstalar os tanques de água. Enchemos tudo com um pouco de água sanitária para lavar o sistema e tudo funcionou sem problemas (so far). Terminamos de fazer a instalação da mesa, que agora abaixa e trava na posição correta. Ou seja, a cama de casal para hóspedes já está operacional.
O cara da veleria veio ontem e fez a emenda do cabo de nylon com a corrente da âncora. E também levou a capa para consertar a parte que soltou. Hoje eles trouxeram a capa de volta e explicaram que a costura soltou por um defeito na máquina de costura na época. Disseram que refizeram as costuras e ainda deram um reforço manual por cima. Bem, a capa foi reinstalada e ficou mais bem colocada do que em dezembro, pois naquele dia ventava muito e hoje o vento estava mais ameno. Fiquei contente por isso ter acontecido agora e não mais adiante na viagem, porque esse problema na costura iria surgir mais cedo ou mais tarde.
Também colocamos os guias para os cabos dos enroladores de proa. (In)felizmente descobri que um dos cabos foi cortado muito mais curto do que o necessário e vai precisar ser substituído. Bom ter visto isso agora. Ontem comecei a mexer na parte de comunicação. Carreguei e habilitei o celular via satélite da Inmarsat e também o localizador Spot. Só não tive sucesso em registrar o Epirb (a baliza de salvamento via satélite) porque a unidade está bloqueada para registros apenas nos EUA. Entrei em contato com o representante aqui nos EUA e até agora não tive resposta.
Por falar em resposta, as compras estão acabando. Ufa, o bolso agradece. Mas fiquei meio chateado com a loja na qual estava tentando comprar as peças para o motor de popa. Pela segunda vez os caras não enviaram o pedido alegando problemas com o cartão. Só que dessa vez eles nem comunicaram nada, simplesmente ficaram em silêncio. E eu fiquei até agora esperando as peças.
O tempo mudou, dias de sol e temperatura na faixa dos 25°. Outra mudança foi que no domingo começou o horário de verão daqui (que inicia no segundo domingo de março e vai até novembro). A grande vantagem é que estou conseguindo dormir até mais (porque o sol não fica batendo na minha cara) e também dá para trabalhar até mais tarde. Bem vindo seja o horário de verão. Por fim, a diferença de tempo para falar com J diminui, o que facilita as coisas.
domingo, 11 de março de 2012
Mundo pequeno
Mas o mundo é mesmo pequeno. Na sexta feira descobri que o trimarã que estava atracado em nossa frente vai ficar alguns dias por aqui pois o cara da vela também está mexendo nele. A história é a seguinte: a dona é uma velejadora e amiga do cara da veleria. Ela comprou o barco no Caribe, trouxe-o para cá. Na sexta foi trocado o enrolador de genoa e instalado também um enrolador de jibe - mesmo esquema do anjin. E nessa semana ela vai levar o barco para o mesmo estaleiro que o anjin ficou para acertar e pintar o fundo. O plano dela é fazer uma viagem de 5 anos ao redor do mundo.
Conheci a dona do barco rapidamente na sexta enquanto ajudava o cara da veleria a içar o enrolador de genoa novo. Mas ela não conversou muito. O imediato depois encontrou com ela e já trocou algumas ideias com ela. Aparentemente ela ainda está no estágio de conhecimento do barco.
Bem, de resto que aconteceu por aqui nos últimos dias foi que eu apanhei muito do rádio. Consegui instalar tudo mas o subwoofer continuou sem funcionar. Liguei para o fabricante e fiquei sabendo que para usar o subwoofer todos os cabos tem que ser RCA. Não sei se acrdito muito nisso mas nesse fim de semana comprei os tais cabos e devo fazer a instalação nessa semana. Também comprei peças para terminar a instalação dos tanques.
Na parte hidráulica nós conseguimos superar a fase dos vazamentos e agora estamos tentando garantir o fluxo de água. A água dos tanques flexíveis não está migrando para o tanque central. Então instalamos um suspiro. Isso não resolveu o problema. Instalamos também uma válvula one-way, para evitar que a água da bomba volte ao tanque e ela não tenha que se escorvar a cada uso. Como nada disso resolveu o problema do fluxo fomos olhar os tanques e descobrimos que as mangueiras embaixo deles estavam torcidas, o que impedia o fluxo normal de água. Fomos esvaziando os tanques até conseguir ajeitar as mangueiras e a água passou a fluir normal.
Para evitar que as mangueiras se torçam instalamos uma antepara junto ao tanque central para evitar que ele se desloque. Com o tanque frontal nós vamos instalar um cotovelo na mangueira para deixar o angulo mais controlado e amarrar a parte inferior do tanque para evitar que ele se desloque para tás. Por fim, vamos aumentar a ranhura onde a mangueira está instalada. Com isso esperarmos resolver esse capítulo.
O cara da veleria continua nos devendo. Na sexta feira ele veio no barco pra fazer a emenda do cabo de âncora com a corrente mas não acertou fazer o serviço. Tentou três vezes e me disse que ia praticar na loja e voltava na segunda. Na segunda, amanhã, ele vem olhar a emenda e ver como resolver o problema da costura do suporte do lazy jack que soltou.
Na sexta feira eu instalei os quatro suportes para as fitas da linha de vida.
Hoje uma das luminárias fluorescentes que instalei há duas semanas deixou de funcionar. Tirei a lâmpada e coloquei em outra luminária e a lâmpada acendeu. Percebi que a lâmpada chegou a dar uma piscada e depois parou. Estou imaginando se foi um reator ou algo do tipo que lampadas fluorescentes costumavam ter. E imagino que terei que ligar para a loja que me vendou para perguntar como é a garantia.
A moral a bordo está boa. Estamos planejando os próximos dias e os trabalhos que restam. Espero que sejam poucos e sem grandes surpresas (reparem que eu já assumi que surpresas são parte integrante do programa)... E la nave va.
Conheci a dona do barco rapidamente na sexta enquanto ajudava o cara da veleria a içar o enrolador de genoa novo. Mas ela não conversou muito. O imediato depois encontrou com ela e já trocou algumas ideias com ela. Aparentemente ela ainda está no estágio de conhecimento do barco.
Bem, de resto que aconteceu por aqui nos últimos dias foi que eu apanhei muito do rádio. Consegui instalar tudo mas o subwoofer continuou sem funcionar. Liguei para o fabricante e fiquei sabendo que para usar o subwoofer todos os cabos tem que ser RCA. Não sei se acrdito muito nisso mas nesse fim de semana comprei os tais cabos e devo fazer a instalação nessa semana. Também comprei peças para terminar a instalação dos tanques.
Na parte hidráulica nós conseguimos superar a fase dos vazamentos e agora estamos tentando garantir o fluxo de água. A água dos tanques flexíveis não está migrando para o tanque central. Então instalamos um suspiro. Isso não resolveu o problema. Instalamos também uma válvula one-way, para evitar que a água da bomba volte ao tanque e ela não tenha que se escorvar a cada uso. Como nada disso resolveu o problema do fluxo fomos olhar os tanques e descobrimos que as mangueiras embaixo deles estavam torcidas, o que impedia o fluxo normal de água. Fomos esvaziando os tanques até conseguir ajeitar as mangueiras e a água passou a fluir normal.
Para evitar que as mangueiras se torçam instalamos uma antepara junto ao tanque central para evitar que ele se desloque. Com o tanque frontal nós vamos instalar um cotovelo na mangueira para deixar o angulo mais controlado e amarrar a parte inferior do tanque para evitar que ele se desloque para tás. Por fim, vamos aumentar a ranhura onde a mangueira está instalada. Com isso esperarmos resolver esse capítulo.
O cara da veleria continua nos devendo. Na sexta feira ele veio no barco pra fazer a emenda do cabo de âncora com a corrente mas não acertou fazer o serviço. Tentou três vezes e me disse que ia praticar na loja e voltava na segunda. Na segunda, amanhã, ele vem olhar a emenda e ver como resolver o problema da costura do suporte do lazy jack que soltou.
Na sexta feira eu instalei os quatro suportes para as fitas da linha de vida.
Hoje uma das luminárias fluorescentes que instalei há duas semanas deixou de funcionar. Tirei a lâmpada e coloquei em outra luminária e a lâmpada acendeu. Percebi que a lâmpada chegou a dar uma piscada e depois parou. Estou imaginando se foi um reator ou algo do tipo que lampadas fluorescentes costumavam ter. E imagino que terei que ligar para a loja que me vendou para perguntar como é a garantia.
A moral a bordo está boa. Estamos planejando os próximos dias e os trabalhos que restam. Espero que sejam poucos e sem grandes surpresas (reparem que eu já assumi que surpresas são parte integrante do programa)... E la nave va.
quinta-feira, 8 de março de 2012
Trava língua
Truco: três trimarãs atracados truncados em tríade!
Quando saí do anjin no final da tarde, parar tomar banho, tive uma surpresa: outro tirmarã parado em nossa frente. Não consegui conhecer a tripulação, mas é um tri, com design semelhante aos do fim da primeira geração, anos 70-80. Em alguns aspectos o barco é bem semelhante ao anjin: também com cockpit central e cabine de popa e um mastro. Como estava escuro não deu para tirar fotos. De qualquer forma, foi uma surpresa bem vinda.
Já que estamos falando de fotos, seguem mais algumas retratando os acontecimentos agora do final de fevereiro e começo de março.
Quando saí do anjin no final da tarde, parar tomar banho, tive uma surpresa: outro tirmarã parado em nossa frente. Não consegui conhecer a tripulação, mas é um tri, com design semelhante aos do fim da primeira geração, anos 70-80. Em alguns aspectos o barco é bem semelhante ao anjin: também com cockpit central e cabine de popa e um mastro. Como estava escuro não deu para tirar fotos. De qualquer forma, foi uma surpresa bem vinda.
Já que estamos falando de fotos, seguem mais algumas retratando os acontecimentos agora do final de fevereiro e começo de março.
Enrolador do screecher |
A vela nova: o screecher |
Essas são as fitas salva-vidas |
Cabos para içar o barco, caso necessário |
Imediato X encanamento |
Certidões do anjin |
quarta-feira, 7 de março de 2012
Dias de vento
Estava pensando que quando a gente está buscando uma coisa, muitas vezes não conseguimos encontrar. Ou quando tentamos lembrar algo, a coisa não vem a mente. Esses dias tenho visto barcos subindo o rio tão rápido com um pedacinho de vela que até parece que eles estão com o motor ligado. Então lembrei que em Brasília quando queria velejar não tinha vento. E quando não podia sair com o barco o vento estava maravilhoso.
Pois bem, nesses últimos dias tem ventado forte. Vento vem do leste e empurra o anjin contra o pier. Mais de uma vez tive que sair para ajustas as defensas e tentar proteger o costado. O vento tem soprando tão forte que as baterias tem ficado bem carregadas por quase todo o dia. Tinha um dia que o gerador parou porque as baterias já estavam cheias. Contudo sei que calmarias são parte da viagem... só espero que no futuro elas não apareçam nas piores horas.
Para vocês terem uma ideia de como o vento está forte por aqui, parte das algas que estavam crescendo caíram. Ah, isso é outra particularidade sobre cracas e afins. Cada canto tem sua fauna. Aqui como é um rio acho que junta coisas do rio com o mar. Aqui crescem cracas mas também tem umas algas estranhas que parecem tufos de flores.
As boas notícias no setor do diário de obras é que finalmente o banheiro foi terminado ontem à noite. Ainda não testamos o vaso, mas a pia está funcionando e sem vazamentos. Por falar em pia, substituímos a torneira da pia da cozinha, recolocamos as mangueiras e os vazamentos pararam. A operação só não foi um sucesso total porque nos esquecemos de colocar um suspiro no tanque. Acredito que isso está dificultando o enchimento total do tanque inferior e ainda está criando um vácuo que impede o bom funcionamento da bomba de pressurização da água doce.
Ah, som também já está funcionando. O aparelho até que me surpreendeu com as funções. Só não estou feliz porque não consigo fazer o subwoofer funcionar. Primeiro achei que fossem as conexões do plug RCA. Tentei soldar uma primeira vez e não ficou bom. Então comprei terminais com parafusos, mas eles eram uma porcaria e resolvi insistir na solda. Tinha uns 8 anos que não soldava nada. Pois bem, soldei os terminais RCA e o subwoofer continua sem funcionar. A solda não ficou bonita mas funcionou. Tenho que descobrir agora se o problema é no subwoofer ou na saída do som.
Hoje chegaram as bandeiras que vamos utilizar ao longo da viagem... empolgante. Confesso que me senti um tabaréu... olhava as bandeiras e não fazia ideia de que paises eram. Para minha surpresa o imediato também não sabia. Outra surpresa foi o número de ex-colonias britânicas que ainda tem o Union Jack em suas bandeiras.
Provavelmente manhã vamos dar mais uma geral no barco e ver o que dá para jogar fora e ser arrumado. Quando tiver mais espaço eu volto para a cabine de proa. Acabei de descobrir que é muito desconfortável ficar aqui na cabine de popa com o inversor ligado. Enquanto o barco estava conectado na tomada lá fora não tinha problema porque o inversor canalizava a energia externa direto para as tomadas. Agora ele está convertendo 12 volts em 110 e o resultado é um zumbido desconfortável. As instruções do inversor alertam para não instalar perto das cabines. No caso do anjin o inversor está na minha cabeceira...então já viram.
A lista de coisas para comprar e fazer está ficando menor... isso é um alento. Mas como isso aqui é um barco, sei que ela nunca tem fim. Quando você termina a lista, as coisas que deram problema no começo voltam a incomodar ;)
Pois bem, nesses últimos dias tem ventado forte. Vento vem do leste e empurra o anjin contra o pier. Mais de uma vez tive que sair para ajustas as defensas e tentar proteger o costado. O vento tem soprando tão forte que as baterias tem ficado bem carregadas por quase todo o dia. Tinha um dia que o gerador parou porque as baterias já estavam cheias. Contudo sei que calmarias são parte da viagem... só espero que no futuro elas não apareçam nas piores horas.
Para vocês terem uma ideia de como o vento está forte por aqui, parte das algas que estavam crescendo caíram. Ah, isso é outra particularidade sobre cracas e afins. Cada canto tem sua fauna. Aqui como é um rio acho que junta coisas do rio com o mar. Aqui crescem cracas mas também tem umas algas estranhas que parecem tufos de flores.
As boas notícias no setor do diário de obras é que finalmente o banheiro foi terminado ontem à noite. Ainda não testamos o vaso, mas a pia está funcionando e sem vazamentos. Por falar em pia, substituímos a torneira da pia da cozinha, recolocamos as mangueiras e os vazamentos pararam. A operação só não foi um sucesso total porque nos esquecemos de colocar um suspiro no tanque. Acredito que isso está dificultando o enchimento total do tanque inferior e ainda está criando um vácuo que impede o bom funcionamento da bomba de pressurização da água doce.
Ah, som também já está funcionando. O aparelho até que me surpreendeu com as funções. Só não estou feliz porque não consigo fazer o subwoofer funcionar. Primeiro achei que fossem as conexões do plug RCA. Tentei soldar uma primeira vez e não ficou bom. Então comprei terminais com parafusos, mas eles eram uma porcaria e resolvi insistir na solda. Tinha uns 8 anos que não soldava nada. Pois bem, soldei os terminais RCA e o subwoofer continua sem funcionar. A solda não ficou bonita mas funcionou. Tenho que descobrir agora se o problema é no subwoofer ou na saída do som.
Hoje chegaram as bandeiras que vamos utilizar ao longo da viagem... empolgante. Confesso que me senti um tabaréu... olhava as bandeiras e não fazia ideia de que paises eram. Para minha surpresa o imediato também não sabia. Outra surpresa foi o número de ex-colonias britânicas que ainda tem o Union Jack em suas bandeiras.
Provavelmente manhã vamos dar mais uma geral no barco e ver o que dá para jogar fora e ser arrumado. Quando tiver mais espaço eu volto para a cabine de proa. Acabei de descobrir que é muito desconfortável ficar aqui na cabine de popa com o inversor ligado. Enquanto o barco estava conectado na tomada lá fora não tinha problema porque o inversor canalizava a energia externa direto para as tomadas. Agora ele está convertendo 12 volts em 110 e o resultado é um zumbido desconfortável. As instruções do inversor alertam para não instalar perto das cabines. No caso do anjin o inversor está na minha cabeceira...então já viram.
A lista de coisas para comprar e fazer está ficando menor... isso é um alento. Mas como isso aqui é um barco, sei que ela nunca tem fim. Quando você termina a lista, as coisas que deram problema no começo voltam a incomodar ;)
segunda-feira, 5 de março de 2012
As analogias
Me flagrei outro dia pensando em quantas analogias venho utilizando para descrever o momento em que estamos: vendo a luz no fim do túnel, enxergando o fim da reta, avistando o cume e por aí vai. A luz, o fim e o cume estão por aí, mas é difícil precisar quando chegaremos lá... a luz viaja muito e rápido, retas causam ilusões e, convenhamos, nosso olho tem dificuldade em analisar distâncias na vertical. Desisti de trabalhar com datas super definidas para a partida. Quando for acontecer, vai acontecer. E nós estaremos preparados.
Essa questão de data me faz lembrar uma conversa que tive com J. O que será esse momento?! Eu insisto (ou insistia) que esse será (seria) o começo da aventura, o início do meu sabático. Acho que porque eu sempre quis tanto realizar esse projeto fico criando essas versões para a realidade. Mas pensando bem, por mais que negue e ache que ela vai começar quando eu soltar as amarras aqui da marina, a aventura começou faz tempo. Ela teve início mesmo quando deflagrei o processo de desapego de Brasília, deixando carro, apartamento e todos esses "confortos" da vida moderna para trás. O safári, a compra do barco foram momentos importantes também, mas esse ano de reforma, que eu insisto em nivelar por baixo também foi um tubo de ensaio. Foi o mais importante ano "inútil" da minha vida.
É comum nos queixar-mos e culpar alguém. É culpa do chefe que passa muito trabalho, do marido que ronca, do vizinho que faz muita festa, do dinheiro que nunca dá. Sim, eles podem até ter uma parcela de responsabilidade, mas no final, o destino está em nossas mãos. Se você está seguindo um caminho em que o vizinho, o marido ou o chefe estão atrapalhando é porque você chegou nesse ponto. Existe saída, mas ela pode não ser fácil ou acessível. Me vejo reclamando do barco, do tempo da reforma, do gasto excessivo de dinheiro e de diversas outras coisas. Foi minha escolha... como diz a filosofia marveliana "with great powers come great resposibilities".
A reforma serviu para revelar o bom e o mau dentro de mim. Não é um processo fácil. Posso garantir que o sabático não vem sendo um mar de rosas, tem alguns momentos muito duros. A gente saí por completo do esquema em que nós estamos inseridos e somos doutrinados: trabalhe, seja um bom pai/marido, leve uma vida com rotinas bem marcadas. Ainda estou tentando entender tudo o que passei e venho passando, é muito material para ser analisado.
Consigo ver que mudei. Em alguns pontos me adaptei, outros acho que evolui e em alguns eu simplesmente me cansei. Nadar contra a maré só é possível por um curto espaço de tempo e nunca dá para ir muito longe desse jeito. Tenho que trabalhar alguns pontos. Como falei em um post anterior, andar mais leve. Ter menos coisa na cabeça, abandonar os pensamentos ruins e aprender a levar as coisas de uma maneira menos rígida. Tudo isso é muito fácil dizer, fazer é que é difícil. Mas se estou falando nisso, acho que já é um pedaço do caminho andado.
Agora o principal desafio é tentar mudar comportamentos que temos entranhado dentro da gente. Educação e experiências vão moldando nosso caráter e forjando nossa maneira de se comportar. Tenho que aprender a desarmar o engenheiro que tenho dentro de mim que está sempre desconfiado e buscando respostas precisas e racionais. OK, talvez eu não abandone a parte das respostas racionais, mas o fato é que eu tenho que aprender a desfrutar do caminho. Sempre me concentrei em chegar nos lugares. Quero começar a ver as coisas por onde estou passando. E já que estamos chegando no fim do túnel, reta, da subida, é um bom bom momento para começar a colocar isso em prática.
Essa questão de data me faz lembrar uma conversa que tive com J. O que será esse momento?! Eu insisto (ou insistia) que esse será (seria) o começo da aventura, o início do meu sabático. Acho que porque eu sempre quis tanto realizar esse projeto fico criando essas versões para a realidade. Mas pensando bem, por mais que negue e ache que ela vai começar quando eu soltar as amarras aqui da marina, a aventura começou faz tempo. Ela teve início mesmo quando deflagrei o processo de desapego de Brasília, deixando carro, apartamento e todos esses "confortos" da vida moderna para trás. O safári, a compra do barco foram momentos importantes também, mas esse ano de reforma, que eu insisto em nivelar por baixo também foi um tubo de ensaio. Foi o mais importante ano "inútil" da minha vida.
É comum nos queixar-mos e culpar alguém. É culpa do chefe que passa muito trabalho, do marido que ronca, do vizinho que faz muita festa, do dinheiro que nunca dá. Sim, eles podem até ter uma parcela de responsabilidade, mas no final, o destino está em nossas mãos. Se você está seguindo um caminho em que o vizinho, o marido ou o chefe estão atrapalhando é porque você chegou nesse ponto. Existe saída, mas ela pode não ser fácil ou acessível. Me vejo reclamando do barco, do tempo da reforma, do gasto excessivo de dinheiro e de diversas outras coisas. Foi minha escolha... como diz a filosofia marveliana "with great powers come great resposibilities".
A reforma serviu para revelar o bom e o mau dentro de mim. Não é um processo fácil. Posso garantir que o sabático não vem sendo um mar de rosas, tem alguns momentos muito duros. A gente saí por completo do esquema em que nós estamos inseridos e somos doutrinados: trabalhe, seja um bom pai/marido, leve uma vida com rotinas bem marcadas. Ainda estou tentando entender tudo o que passei e venho passando, é muito material para ser analisado.
Consigo ver que mudei. Em alguns pontos me adaptei, outros acho que evolui e em alguns eu simplesmente me cansei. Nadar contra a maré só é possível por um curto espaço de tempo e nunca dá para ir muito longe desse jeito. Tenho que trabalhar alguns pontos. Como falei em um post anterior, andar mais leve. Ter menos coisa na cabeça, abandonar os pensamentos ruins e aprender a levar as coisas de uma maneira menos rígida. Tudo isso é muito fácil dizer, fazer é que é difícil. Mas se estou falando nisso, acho que já é um pedaço do caminho andado.
Agora o principal desafio é tentar mudar comportamentos que temos entranhado dentro da gente. Educação e experiências vão moldando nosso caráter e forjando nossa maneira de se comportar. Tenho que aprender a desarmar o engenheiro que tenho dentro de mim que está sempre desconfiado e buscando respostas precisas e racionais. OK, talvez eu não abandone a parte das respostas racionais, mas o fato é que eu tenho que aprender a desfrutar do caminho. Sempre me concentrei em chegar nos lugares. Quero começar a ver as coisas por onde estou passando. E já que estamos chegando no fim do túnel, reta, da subida, é um bom bom momento para começar a colocar isso em prática.
domingo, 4 de março de 2012
Fotos imediatas
sábado, 3 de março de 2012
Ventos de março
A previsão dessa semana é de ventos fortes com chuvas ocasionais. Dependendo de que direção o vento vem fica muito difícil trabalhar a bordo. Espero que Éolo coopere. Uma das coisas mais complicadas é ficar mirando um ponto na parede com a furadeira esperando o barco parar de balançar para conseguir fazer o furo no lugar certo.
De quarta para cá viemos tratando do encanamento com relativos graus de sucesso. O cara da fibra trouxe uma serra para instalar-mos a tampa para esvaziar o tanque de águas negras. Só que ele trouxe a broca no tamanho errado e só hoje de manhã ele trouxe a broca certa. Não perdemos tempo e fiz o furo e instalei a tampa. Aproveitei e fiz também o furo do suspiro desse tanque. E já que estava no bico de proa passei um bom tempo desembaraçando a corrente do cabo de nylon e separando as pontas para que o cara da veleria venha fazer as conexões. Uma vez com o cabo e corrente fora do lugar consegui dar uma limpada no fundo do compartimento da âncora. Isso vai evitar sobrecarregar a bomba do banheiro que também drena a água do compartimento da âncora.
Na quinta feira nós investigamos os problemas do vazamento de água doce na pia. Depois de muita pesquisa, tentativas e erros percebemos que o problema não era nas conexões, mas na estrutura da torneira, que apresentava rachaduras por onde vazava a água. Por isso ontem sai para comprar uma torneira nova, bem modernosa. Mas na hora de instalar descobri que por baixo a torneira também era de plástico. Então hoje resolvi ir trocar por outra mais tradicional e, aparentemente, resistente. O imediato também fez uma inspeção dos tanques flexíveis e eles estão com boa aparência e secos.
Ontem testamos o sistema de água salgada. A bomba e a tubulação estão funcionando bem. O único porém é o esgoto da pia do banheiro que apresenta um ligeiro vazamento, que é o novo desafio do imediato. Descobri que ele é, como se diz na Bahia, um "armengueiro". O cara que tem a criatividade para encontrar soluções pouco convencionais. Nem todas as soluções funcionam ou são as mais bonitas, mas muitas delas funcionam. Hoje ele estava me explicando as soluções que ele imaginou para evitar que a mesa levante quando alguém se debruce nela.
Outra coisa em que trabalhei na quinta e na sexta foi na instalação do som. Já fiz o planejamento e a instalação dos alto falantes externos, agora estou passando os fios. Um problema que descobri foi que quando o Pinky e o Cérebro instalaram uns fios das tomadas, eles deixaram a maior parte dos fios soltos. Estou agora tendo que mergulhar na parte de baixo dos assentos do cockpit para fixar os fios e passar os fixadores para os cabos do som. O som parece com um som de carro mas teoricamente é mais resistente ao ambiente marinho. Tem controle remoto, lê CD e tem uma entrada USB e outra aux. Dentro do barco teremos dois alto-falantes e no cockpit outro par de alto-falantes e um mini-subwoofer.
Outro departamento que registrou progressos por aqui foi a geladeira: no domingo passado mudei a posição de uns fios que passavam por trás dela para liberar mais espaço, o que permitiu que a tampa basculasse com mais facilidade. Hoje instalei uma borracha de vedação que deixa a tampa ligeiramente mais alta, o que facilita sua movimentação.
Tem tempo que não falo do cardápio, mas é por pura falta de lembrança. Como escrevi, na quarta o imediato fez nhóqui com dois molhos! Na quinta eu preparei mariscos cozidos com vegetais no molho shoyu. Na sexta o menu imediatico foi espaguete com almondegas. E hoje eu preparei proteína de soja refogada no alho com lentilhas. E brincadndo, brincando, a semana voou.
De quarta para cá viemos tratando do encanamento com relativos graus de sucesso. O cara da fibra trouxe uma serra para instalar-mos a tampa para esvaziar o tanque de águas negras. Só que ele trouxe a broca no tamanho errado e só hoje de manhã ele trouxe a broca certa. Não perdemos tempo e fiz o furo e instalei a tampa. Aproveitei e fiz também o furo do suspiro desse tanque. E já que estava no bico de proa passei um bom tempo desembaraçando a corrente do cabo de nylon e separando as pontas para que o cara da veleria venha fazer as conexões. Uma vez com o cabo e corrente fora do lugar consegui dar uma limpada no fundo do compartimento da âncora. Isso vai evitar sobrecarregar a bomba do banheiro que também drena a água do compartimento da âncora.
Na quinta feira nós investigamos os problemas do vazamento de água doce na pia. Depois de muita pesquisa, tentativas e erros percebemos que o problema não era nas conexões, mas na estrutura da torneira, que apresentava rachaduras por onde vazava a água. Por isso ontem sai para comprar uma torneira nova, bem modernosa. Mas na hora de instalar descobri que por baixo a torneira também era de plástico. Então hoje resolvi ir trocar por outra mais tradicional e, aparentemente, resistente. O imediato também fez uma inspeção dos tanques flexíveis e eles estão com boa aparência e secos.
Ontem testamos o sistema de água salgada. A bomba e a tubulação estão funcionando bem. O único porém é o esgoto da pia do banheiro que apresenta um ligeiro vazamento, que é o novo desafio do imediato. Descobri que ele é, como se diz na Bahia, um "armengueiro". O cara que tem a criatividade para encontrar soluções pouco convencionais. Nem todas as soluções funcionam ou são as mais bonitas, mas muitas delas funcionam. Hoje ele estava me explicando as soluções que ele imaginou para evitar que a mesa levante quando alguém se debruce nela.
Outra coisa em que trabalhei na quinta e na sexta foi na instalação do som. Já fiz o planejamento e a instalação dos alto falantes externos, agora estou passando os fios. Um problema que descobri foi que quando o Pinky e o Cérebro instalaram uns fios das tomadas, eles deixaram a maior parte dos fios soltos. Estou agora tendo que mergulhar na parte de baixo dos assentos do cockpit para fixar os fios e passar os fixadores para os cabos do som. O som parece com um som de carro mas teoricamente é mais resistente ao ambiente marinho. Tem controle remoto, lê CD e tem uma entrada USB e outra aux. Dentro do barco teremos dois alto-falantes e no cockpit outro par de alto-falantes e um mini-subwoofer.
Outro departamento que registrou progressos por aqui foi a geladeira: no domingo passado mudei a posição de uns fios que passavam por trás dela para liberar mais espaço, o que permitiu que a tampa basculasse com mais facilidade. Hoje instalei uma borracha de vedação que deixa a tampa ligeiramente mais alta, o que facilita sua movimentação.
Tem tempo que não falo do cardápio, mas é por pura falta de lembrança. Como escrevi, na quarta o imediato fez nhóqui com dois molhos! Na quinta eu preparei mariscos cozidos com vegetais no molho shoyu. Na sexta o menu imediatico foi espaguete com almondegas. E hoje eu preparei proteína de soja refogada no alho com lentilhas. E brincadndo, brincando, a semana voou.
sexta-feira, 2 de março de 2012
Cabine de pintura
Seguem as fotos do processo de pintura de partes do interior do barco que aconteceu na semana passada. Dá mais trabalho do que parece...
Armário pré pintura |
Armário pré pintura |
Porta pré pintura |
O pintor |
Armario 1 demão |
Armario 1 demão |
Porta 1 demão |
Porta demão 2 |
Armário demão 2 |
Armário demão 2 |
Porta demão 3 |
Armário demão 3 |
Armário demão 3 |
Armário demão 4 e montado |
Armário demão 4 e montado |
Mesa terminada |
Porta 4 demãos |
Porta 4 demãos |
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