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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Já é junho

Nenhuma linha física separa o último dia de um mês para o primeiro do mês seguinte. Entretanto, o efeito psicológico é grande. Isso significa que o barco deve ir para água esse mês. Isso implica em  um misto de ansiedade e preocupação.

Uma coisa incoveniente que aconteceu nesses dois  ultimos dias é chover de dia... antes só estava chovendo de noite, mas agora São Pedro resolveu mudar o horário da entrega da água. Isso complica o trabalho de reforma dos detalhes de fibra na parte de cima do barco. Com chuva não dá para fazer o trabalho, a não ser que eu encontre um jeito de fazer uma cabana. E também me impede de tirar as escotilhas para trocar os acrílicos.

Por causa da chuva passei parte do tempo dentro do barco nesses dois dias de manhã. Aproveitei para colocar fotos no blog, pesquisar materiais, medir umas coisas entre um intervalo de chuva e outra e fazer umas pesquisas.

O cara da vela veio aqui ontem medir um detalhe no mastro. Aproveitei para entregar para ele o enrolador do balão assimétrico (uma vela para vento mais fraco) para que ele faça a medição também. Nem tudo está decido... nao estou muito confortável com o sistema de pontos das velas... vou ter que decidir sobre isso urgente. O problema é que essas ferragens são uma grana.

Ontem fui atrás do capoteiro que ainda não me trouxe o orçamento (o outro capoteiro eu já desisti). Prometeu que viria aqui hoje e não apareceu (para variar).

O cara do estaleiro que começou a tirar o eixo ontem e parou no meio do serviço também não apareceu. Minto, ele apareceu para pegar as ferramentas dele e dizer que tinha que fazer serviço em outro barco. Fui conversar com o dono do estaleiro sobre essa novela. O dono me disse que eu não preciso tanta pressa (?!?) porque o serviço é rápido. Me prometeu que até segunda feira o eixo estaria fora e eu o receberia revisado na outra quinta... que assim seja.

De tarde eu dei raça na quilha. Com ajuda de um pé de cabra fiquei tentando fazer ela se soltar. 5 anos com a quilha (bolina) levantada criou uma parede de cracas e outros detritos. Fico tentando mexer a quilha para ver se ela eventualmente desce. O resultado foi mãos doendo. Fiquei quase duas horas nesse procsso e resolvi continuar amanhã. Há progressos, mas eles são pequenos.

Ontem consegui conversar pelo skype com J. Foi uma conversa boa, no finalzinho da tarde. Fiquei em cima do barco enquanto tinha luz e as muriçocas não apareciam. Também dei uma conversada com a minha mãe depois.

Hoje tentei escanear o título do barco para enviar para a empresa fazer um orçamento do registro. Fui em duas lojas e nenhuma das duas aceitou fazer o serviço. Disseram que a lei da Florida proibe digitalização ou cópia colorida de documentos oficiais. Se não achar alternativa, vou ter que tirar uma foto.

Ontem peguei o radar. Agora já estou com todas as peças para começar a montar o mastro (que por sinal, desisti de pintar todo). Vou fazer uns retoques nas partes que precisam de atenção.

O estaleiro subitamente ficou lotado... cheio de barcos grandes. Mas de noite eu continuo só por aqui... é engraçado. Tem um monte de movimento e barulho de dia e de noite é uma grande paz. Tem um gato cinza que perambula pelo lugar onde tratam peixes pescados. Fora isso, não tem mais ninguém.

Câmbio, desligo!

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