O fim do ano chegou e a reforma náo terminou. Entretanto estou curtindo a vida a bordo com a visita da J. A cozinha está funcionando com direito forno, fogáo cafeteira e geladeira. A cabine de popa está perfumada e agora só falta a mesa.
O imediato partiu para explorar as selvas centro-americanas, mas deve voltar (assim espero).
Hoje, enfim, a vela mestra foi instalada... momento importante para qualquer veleiro.
Amanhá teremos finalmente a ceia de natal oficial a bordo.
Eu, J e anjin, desejamos um feliz natal para os seguidores do projetosejogue!
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Nota rápida
Tudo vai bem por aqui, mas as coisas estão corridas.
Sexta e sábado foram dias de limpeza e arrumação do barco para chegada de J. Cabine de popa esvaziada, coisas do barco levadas para o depósito, colchões apanhados na capoteira e colocados no lugar. Sábado foi dia de instalar lâmpadas na cabine e tornar o lugar mais habitável.
Domingo na hora do almoço peguei o carro na locadora e fui para Miami. Encontrei com a J de noite no aeroporto... infelizmente ela chegou sem a bagagem. Pelo menos ela ficou contente com a surpresa que eu preparei. Na segunda voltamos para o barco e estreamos a cozinha.
Terça foi um dia meio corrido. Tive que fazer pagamentos, pegar peças, visitar uns fornecedores. O serralheiro apareceu no barco para testar o suporte do traveller. O imediato remontou a pia (mais de uma vez) e deu um grau no barco. Parabéns para ele.
Hoje o cara da vela finalmente veio marcar a posição do trilho da genoa... aleluia! O Cérebro e o novo assistente apareceram aqui mas não resolveram muito. De importante teve a visita do cara da geladeira que finalmente fez a instalação, depois de cinco meses que eu paguei 50% do material. O cara da vela ainda apareceu mais uma vez, mas como o vento estava forte não foi possível içar a vela mestra nem colocar a capa.
Essa noite tivemos uma pré-ceia de natal porque o imediato parte amanhã para suas "férias natalinas"... mais adiante eu coloco mais noticias!
Sexta e sábado foram dias de limpeza e arrumação do barco para chegada de J. Cabine de popa esvaziada, coisas do barco levadas para o depósito, colchões apanhados na capoteira e colocados no lugar. Sábado foi dia de instalar lâmpadas na cabine e tornar o lugar mais habitável.
Domingo na hora do almoço peguei o carro na locadora e fui para Miami. Encontrei com a J de noite no aeroporto... infelizmente ela chegou sem a bagagem. Pelo menos ela ficou contente com a surpresa que eu preparei. Na segunda voltamos para o barco e estreamos a cozinha.
Terça foi um dia meio corrido. Tive que fazer pagamentos, pegar peças, visitar uns fornecedores. O serralheiro apareceu no barco para testar o suporte do traveller. O imediato remontou a pia (mais de uma vez) e deu um grau no barco. Parabéns para ele.
Hoje o cara da vela finalmente veio marcar a posição do trilho da genoa... aleluia! O Cérebro e o novo assistente apareceram aqui mas não resolveram muito. De importante teve a visita do cara da geladeira que finalmente fez a instalação, depois de cinco meses que eu paguei 50% do material. O cara da vela ainda apareceu mais uma vez, mas como o vento estava forte não foi possível içar a vela mestra nem colocar a capa.
Essa noite tivemos uma pré-ceia de natal porque o imediato parte amanhã para suas "férias natalinas"... mais adiante eu coloco mais noticias!
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Desacelerando
Infelizmente anjin não vai ficar pronto esse ano, é a conclusão da semana. O imediato e eu demos raça, fizemos vários avanços mas não vai ser possível terminar as coisas... assim a viagem para as Bahamas neste ano ficou comprometida.
Outras coisas também não foram fáceis essa semana, tanto na esfera pessoal quanto na esfera naútica, mas continuo tentando resolver as coisas. Pessoalmente os temas estão encaminhados mas as coisas com o barco seguem dificeis... as pendências em sua maior parte envolvem fornecedores que por uma razão ou outra não aparecem, ou são influenciados por fatores externos como o vento, que faz a alegria do meu gerdor éolico e impede o cara da vela vir aqui.
Na segunda o cara da capota veio instalar as janelas na frente do bimini. Ele não terminou tudo porque as ferragens das velas ainda não estão instaladas. Ele utilizou um material plástico chamado stratglass que é uma lâmina de filme transparente coberta com dois polímeros, isso ajuda a aumentar a resistência e durabilidade, sem prejudicar a transparência. Com essas janelas a impressão é que a capota é maior do que aparenta.
Terça foi um dia particularmente estressante: eu bati boca com o Pinky.... primeira vez que isso aconteceu desde que cheguei aqui. Tudo aconteceu porque ele disse que iria aparecer ao meio dia para consertar o painel e ás 1430 avisou que não viria mais. Cobrei profissionalismo da parte dele mas ele descambou para xingamentos e a bradar que eu o tentasse demitir. Baixei o nível... lamentável... fiquei pensando que todas as simulações de negociação que eu fiz não serviram para (quase) nada... lembrei também de outra vez em que perdi a paciência com um fornecedor na época em que eu trabalhava em SP, mas achei que ali foi má fé dos caras.
No final da terça fui pagar o mecânico e depois mercado. Para minha surpresa recebi um telefonema do estaleiro dizendo que tinha uma desistência no dia seguinte para içar o barco. Liguei para o cara da fibra para perguntar se ele podia fazer o serviço no dia seguinte e confirmei com o estaleiro. Depois foi sair para comprar diesel, checar horário das pontes, avisar a marina, planejar o roteiro, lista de atividades, separar material. Confesso que fiquei super-empolgado mas incerto sobre a reação do imediato. Mas ele topou de boa, ainda que supreso.
No dia seguinte sai mais atrasado do que planejava pq tive uma conversa, longa não prevista, com J. Mas o papo foi importante e valeu cada minuto. Deu para sair com o coração mais leve (e o motor mais acelerado para recuperar o atraso). Apesar da pressa cheguei 6 minutos atrasado na ponte e tivemos que esperar quase meia hora para a próxima abertura. Aproveitei para ficar derivando no rio... o barco deslocava rápido só com o vento e sem velas. Em compensação, quando passei pela ponte a funcionária, mal humorada, me avisou para da próxima manter uma distância de 20 metros da ponte.
Percebi que qundo em alta rotação havia muita fumaça vinda da cabine de popa... não era fumaça do escapamento, logo fiquei imaginando se era óleo em cima do motor, graxa, alguma mangueira ou correia. O vento na ida vinha de cara, quase 18 nos e nós seguindo a 5, o que dava um vento aparente nada desprezível.
A passagem pela eclusa foi meio caótica. Tinhamos preparado o barco para passar atracados em um determinado bordo mas nos instruíram para mudar de bordo. Aí começou uma sucessão de problemas... o vento estava forte, o imediato não conseguiu prender o barco na primeira aproximada e depois rolou um lance comico-trágico: ele ficou com uma perna no barco e a outra no muro... para evitar cair na água ele pulou para cima do muro. Imediatamente o responsável pela eclusa começou a dizer que tinhamos que ficar no barco, nada de ficar em cima do muro...até parecia que o imediato estava ali porque queria. E como o cabo não foi amarrado no cunho, o imediato teve que segurar na unha, ou melhor, no braço, o peso do anjin no vento. E eu ficava feito um maluco checando motor, outro cabo de amarração e ajudando ele. Pelo menos vimos uns golfinhos na eclusa e diversos passáros pescando no turbilhão de água que passava pelas comportas. Mas o nível da água estabilizou e pudemos seguir adiante rumo à última ponte e ao esteleiro.
Drummond disse que tinha uma pedra no caminho. Eu encontrei uma balsa de obrasem nosso caninho. Não dava para entrar no estaleiro e tivemos que ficar rodando pelo porto. Resolvi parar em um clube para encher os dois tanques de diesel... primeira vez que faço isso. Coloquei 28 galões!
A balsa saiu e segui para o travel lift... entrada dificil, não tem espaço para defensas e cada toque no concreto é um arranhão... o vento forte não ajudava... tive que manobrar algumas vezes para conseguir colocar o barco em uma vaga em que só sobra 15centimetros de cada lado. E considerando que o barco tem 13 X 8 metros, isso não é fácil.
Uma vez içado fiquei contente em ver que quase não havia rachaduras e poucas cracas no casco. A surpresa negativa ficou por conta dos zincos (que protegem o barco da eletrólise). Normalmente eles duram um ano, mas no meu caso eles não só haviam desaparecido como já havia marcas de desgaste no hélice... agora é preciso descobrir onde existe a perda de corrente que está causando isso.
Troquei os zincos do hélice (felizmente eu tinha um jogo reserva), coloquei um zinco adicional no eixo. O imediato pintou o casco nos lugares onde faltava tinta econseguiu abaixar a quilha; o cara da fibra colocou o registro novo e selamos o antigo. Tudo isso em 3 horas. Só não foi mais tranquilo porque o dono do estaleiro ficou enchendo o saco para recolocar o barco na água. Além do mais cobrou uma hora a mais por uso do travellift por causa de cinco minutos de atraso. Depois de muito choro consegui que ele me cobrasse apenas meia hora. Dureza.
Tirar o barco da vaga foi igualmente complicado. Para tornar as coisas mais emocionantes, ao correr para evitar que o barco batesse em um pilar eu dei uma topada com o dedão no anti-derrapante. Um monte de sangue começou a surgir, mas eu não sabia se era a unha que tinha saído ou o tampo do pé. Ao ligar o motor o dedão doia tanto que eu acabei engrenando vante ao invés de ré... felizmente nada aconteceu (com o barco, pois o dedão continuou doendo) só gritos do imediato e do dono do estaleiro. fo maus... Depois de várias idas e vindas e de uma ligeira colisão consegui tirar o barco da vaga. Aprendizado: quando mais defensas melhor, principalmente nesses espaços apertados.
Saímos muito tarde para pegar a ponte e tivemos que esperar 2 horas e meia para a próxima abertura. Navegamos devagar até o começo do canal, em mar aberto, e depois votamos só no vento. O barco velejava a 3 nós com um vento de 8 - 10 impressionante. Limpei o dedão e descobri que minha unha continuava lá. O tampo havia voltado para o lugar e o sangramento parado. Anti-séptico e mertiolate e eu já estava quase pronto para outra até que o imediato, inadvertidamente, chutou meu dedão... dor, imagino que muitos xingamentos também, mas o silêncio do barco "velejando sem velas" pelo canal me animou. Acho que a visão do anjin pseudo velejando também animou o cara da fibra, que nos acenou efusivamente da varanda de um bar no canal.
A volta ocorreu tranquila. O imediato não vacilou e laçou o cunho na eclusa logo no começo . Assim pudemos aproveitar o por do sol na eclusa, novamente acompanhado de golfinhos. Tivemos que esperar novamente na outra ponte, mas nem tanto. E a operadora ainda foi mais bem humorada. Mas nem tudo são rosas... o rio de noite é de difil navegação. Não existem boias, mas placas, e poucas são iluminadas. O canal de entrada da marina não tem nenhuma luz e sofremos para encontrar as placas de sinalização. Ambos confundimos um sinal de transito com luzes de marcação, pois hora estavam verdes, hora estavam vermelhos (como as luzes que marcam as extremidades de um canal). A atracação foi menos traumática que a primeira, mas foi meio tensa por causa do vento que jogava para cima do pier e da escuridão, mas conseguimos amarrar ajin. À noite fomos jantar fora.
Dia hoje foi sem grandes empolgações. Passei a manhã lendo o artigo de final de trimestre da J. O leme de vento chegou. De tarde fui pagar o seguro, dar ultimos pitacos no artigo e depois ir arrumar coisas no barco. O imediato saiu para comprar peças.
Semana que vem já é natal. Tenho que dar uma arrumada nas coisas e criar espaço. E muita gente não vai trabalhar, por isso vamos começar a desacelerar. O imediato disse que deve viajar em algum momento da próxima semana... por isso, é hora de desacelerar, pelo menos por esse ano.
Outras coisas também não foram fáceis essa semana, tanto na esfera pessoal quanto na esfera naútica, mas continuo tentando resolver as coisas. Pessoalmente os temas estão encaminhados mas as coisas com o barco seguem dificeis... as pendências em sua maior parte envolvem fornecedores que por uma razão ou outra não aparecem, ou são influenciados por fatores externos como o vento, que faz a alegria do meu gerdor éolico e impede o cara da vela vir aqui.
Na segunda o cara da capota veio instalar as janelas na frente do bimini. Ele não terminou tudo porque as ferragens das velas ainda não estão instaladas. Ele utilizou um material plástico chamado stratglass que é uma lâmina de filme transparente coberta com dois polímeros, isso ajuda a aumentar a resistência e durabilidade, sem prejudicar a transparência. Com essas janelas a impressão é que a capota é maior do que aparenta.
Terça foi um dia particularmente estressante: eu bati boca com o Pinky.... primeira vez que isso aconteceu desde que cheguei aqui. Tudo aconteceu porque ele disse que iria aparecer ao meio dia para consertar o painel e ás 1430 avisou que não viria mais. Cobrei profissionalismo da parte dele mas ele descambou para xingamentos e a bradar que eu o tentasse demitir. Baixei o nível... lamentável... fiquei pensando que todas as simulações de negociação que eu fiz não serviram para (quase) nada... lembrei também de outra vez em que perdi a paciência com um fornecedor na época em que eu trabalhava em SP, mas achei que ali foi má fé dos caras.
No final da terça fui pagar o mecânico e depois mercado. Para minha surpresa recebi um telefonema do estaleiro dizendo que tinha uma desistência no dia seguinte para içar o barco. Liguei para o cara da fibra para perguntar se ele podia fazer o serviço no dia seguinte e confirmei com o estaleiro. Depois foi sair para comprar diesel, checar horário das pontes, avisar a marina, planejar o roteiro, lista de atividades, separar material. Confesso que fiquei super-empolgado mas incerto sobre a reação do imediato. Mas ele topou de boa, ainda que supreso.
No dia seguinte sai mais atrasado do que planejava pq tive uma conversa, longa não prevista, com J. Mas o papo foi importante e valeu cada minuto. Deu para sair com o coração mais leve (e o motor mais acelerado para recuperar o atraso). Apesar da pressa cheguei 6 minutos atrasado na ponte e tivemos que esperar quase meia hora para a próxima abertura. Aproveitei para ficar derivando no rio... o barco deslocava rápido só com o vento e sem velas. Em compensação, quando passei pela ponte a funcionária, mal humorada, me avisou para da próxima manter uma distância de 20 metros da ponte.
Percebi que qundo em alta rotação havia muita fumaça vinda da cabine de popa... não era fumaça do escapamento, logo fiquei imaginando se era óleo em cima do motor, graxa, alguma mangueira ou correia. O vento na ida vinha de cara, quase 18 nos e nós seguindo a 5, o que dava um vento aparente nada desprezível.
A passagem pela eclusa foi meio caótica. Tinhamos preparado o barco para passar atracados em um determinado bordo mas nos instruíram para mudar de bordo. Aí começou uma sucessão de problemas... o vento estava forte, o imediato não conseguiu prender o barco na primeira aproximada e depois rolou um lance comico-trágico: ele ficou com uma perna no barco e a outra no muro... para evitar cair na água ele pulou para cima do muro. Imediatamente o responsável pela eclusa começou a dizer que tinhamos que ficar no barco, nada de ficar em cima do muro...até parecia que o imediato estava ali porque queria. E como o cabo não foi amarrado no cunho, o imediato teve que segurar na unha, ou melhor, no braço, o peso do anjin no vento. E eu ficava feito um maluco checando motor, outro cabo de amarração e ajudando ele. Pelo menos vimos uns golfinhos na eclusa e diversos passáros pescando no turbilhão de água que passava pelas comportas. Mas o nível da água estabilizou e pudemos seguir adiante rumo à última ponte e ao esteleiro.
Drummond disse que tinha uma pedra no caminho. Eu encontrei uma balsa de obrasem nosso caninho. Não dava para entrar no estaleiro e tivemos que ficar rodando pelo porto. Resolvi parar em um clube para encher os dois tanques de diesel... primeira vez que faço isso. Coloquei 28 galões!
A balsa saiu e segui para o travel lift... entrada dificil, não tem espaço para defensas e cada toque no concreto é um arranhão... o vento forte não ajudava... tive que manobrar algumas vezes para conseguir colocar o barco em uma vaga em que só sobra 15centimetros de cada lado. E considerando que o barco tem 13 X 8 metros, isso não é fácil.
Uma vez içado fiquei contente em ver que quase não havia rachaduras e poucas cracas no casco. A surpresa negativa ficou por conta dos zincos (que protegem o barco da eletrólise). Normalmente eles duram um ano, mas no meu caso eles não só haviam desaparecido como já havia marcas de desgaste no hélice... agora é preciso descobrir onde existe a perda de corrente que está causando isso.
Troquei os zincos do hélice (felizmente eu tinha um jogo reserva), coloquei um zinco adicional no eixo. O imediato pintou o casco nos lugares onde faltava tinta econseguiu abaixar a quilha; o cara da fibra colocou o registro novo e selamos o antigo. Tudo isso em 3 horas. Só não foi mais tranquilo porque o dono do estaleiro ficou enchendo o saco para recolocar o barco na água. Além do mais cobrou uma hora a mais por uso do travellift por causa de cinco minutos de atraso. Depois de muito choro consegui que ele me cobrasse apenas meia hora. Dureza.
Tirar o barco da vaga foi igualmente complicado. Para tornar as coisas mais emocionantes, ao correr para evitar que o barco batesse em um pilar eu dei uma topada com o dedão no anti-derrapante. Um monte de sangue começou a surgir, mas eu não sabia se era a unha que tinha saído ou o tampo do pé. Ao ligar o motor o dedão doia tanto que eu acabei engrenando vante ao invés de ré... felizmente nada aconteceu (com o barco, pois o dedão continuou doendo) só gritos do imediato e do dono do estaleiro. fo maus... Depois de várias idas e vindas e de uma ligeira colisão consegui tirar o barco da vaga. Aprendizado: quando mais defensas melhor, principalmente nesses espaços apertados.
Saímos muito tarde para pegar a ponte e tivemos que esperar 2 horas e meia para a próxima abertura. Navegamos devagar até o começo do canal, em mar aberto, e depois votamos só no vento. O barco velejava a 3 nós com um vento de 8 - 10 impressionante. Limpei o dedão e descobri que minha unha continuava lá. O tampo havia voltado para o lugar e o sangramento parado. Anti-séptico e mertiolate e eu já estava quase pronto para outra até que o imediato, inadvertidamente, chutou meu dedão... dor, imagino que muitos xingamentos também, mas o silêncio do barco "velejando sem velas" pelo canal me animou. Acho que a visão do anjin pseudo velejando também animou o cara da fibra, que nos acenou efusivamente da varanda de um bar no canal.
A volta ocorreu tranquila. O imediato não vacilou e laçou o cunho na eclusa logo no começo . Assim pudemos aproveitar o por do sol na eclusa, novamente acompanhado de golfinhos. Tivemos que esperar novamente na outra ponte, mas nem tanto. E a operadora ainda foi mais bem humorada. Mas nem tudo são rosas... o rio de noite é de difil navegação. Não existem boias, mas placas, e poucas são iluminadas. O canal de entrada da marina não tem nenhuma luz e sofremos para encontrar as placas de sinalização. Ambos confundimos um sinal de transito com luzes de marcação, pois hora estavam verdes, hora estavam vermelhos (como as luzes que marcam as extremidades de um canal). A atracação foi menos traumática que a primeira, mas foi meio tensa por causa do vento que jogava para cima do pier e da escuridão, mas conseguimos amarrar ajin. À noite fomos jantar fora.
Dia hoje foi sem grandes empolgações. Passei a manhã lendo o artigo de final de trimestre da J. O leme de vento chegou. De tarde fui pagar o seguro, dar ultimos pitacos no artigo e depois ir arrumar coisas no barco. O imediato saiu para comprar peças.
Semana que vem já é natal. Tenho que dar uma arrumada nas coisas e criar espaço. E muita gente não vai trabalhar, por isso vamos começar a desacelerar. O imediato disse que deve viajar em algum momento da próxima semana... por isso, é hora de desacelerar, pelo menos por esse ano.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
fotos nome
domingo, 11 de dezembro de 2011
Temos nome (e otras cositas más...)
Fim de semana de muitos avanços, alguns atrasos e frustrações. Depois do frio na quinta feira a temperatura foi subindo aos poucos. Mas o eletricista não apareceu na sexta para continuar o trabalho. Pelo menos o cara da fibra apareceu aqui e fibrou e lixou parte das rachaduras, e ele voltou no sábado para pegar algumas medidas. Na sexta retirei a gaiuta principal do barco, lavei, apliquei primer, subsitui os discos de feltro utilizados para fazê-la deslizar e no dia seguinte o imediato colocou os parafusos. Na sexta ele terminou de colocar as redes. Elas ainda precisam de novos ajustes para ficar com a tensão correta mas por enquanto vamos deixar assim as coisas.
Um evento importante que aconteceu nesses dias foi a instalação do nome no barco. Estava protelando isso por causa de possíveis problemas na saída com o novo registro do barco, mas fui informado por diversas pessoas aqui que os EUA estão pouco preocupados com quem saí, o foco é quem entra. Esse oi um passo aparentemente simples mas que muda toda a percepção do barco. Até então todo mundo pensava que anjin era havaiano. Agora ele é panamenho...
O homem do plástico veio no barco na sexta feira e trouxe umas miudezas que eu havia encomendado: o suporte para a mesa de refeições, uma placa para cobrir a parte do gerador que fica exposta, suportes para os stoppers do mastro. E o mais importante: a instalação de uma mesinha ao lado da roda de leme para colocação de itens como sanduíches ou copos! De quebra a mesa impede a entrada de água na parte interna dos comandos da roda de leme (e piloto automático).
Na sexta à noite houve uma festa de congraçamento de final de ano na marina. Foi bom para conhecer mais algumas pessoas e pegar dicas de viagem. Mas como tudo por aqui só tinha gente mais velha e terminou cedo, ás 20:30.
Sábado foi um dia em que resolvemos atacar o vazamento da pia... foi muito trabalhoso, desconfortável e lento. Começamos às 1500 e terminamos as 2100. Grande parte do problema foi que a mangueira que tinha a bordo era muito dura e não fazia a curva, por isso o imediato teve que sair duas vezes para tentar arranar uma substituta. Infelizmente o ângulo do esgoto com a mangueira torna praticamente impossível a colocação de qualquer mangueira resistente. E para complicar, esse é o unico esgoto do barco que é feito de PVC e não tem válvula. Confesso que nunca estive muito tranquilo com ele, mas depois de colocar o barco na água percebi que a situação era pior do que imaginava. Já estou me convencendo que a única maneira segura de resolver o problema é colocar uma válvula e eliminar a parte de pvc. Mas para isso eu terei que içar o barco novamente... aguardem. Para encerrar o dia que não tinha ido bem, ainda discuti com J pela internet. Distância não é fácil, dificulta a comunicação e acirra os ânimos.
No resto do fim de semana eu instalei algumas luminárias no barco, instalamos a tubulação da bomba de porão de emergência, coloquei as travessas do assentos da sala e corrigi a medida da travessa da estrutura do vaso sanitário. No final do dia fomos jantar fora... eu merecia pois hoje até a internet estva ruim, prejudicando a conversa com J e não sei se vai ser boa para fazer o upload das fotos. O que eu não consegui colocar hoje coloco depois.
Um evento importante que aconteceu nesses dias foi a instalação do nome no barco. Estava protelando isso por causa de possíveis problemas na saída com o novo registro do barco, mas fui informado por diversas pessoas aqui que os EUA estão pouco preocupados com quem saí, o foco é quem entra. Esse oi um passo aparentemente simples mas que muda toda a percepção do barco. Até então todo mundo pensava que anjin era havaiano. Agora ele é panamenho...
O homem do plástico veio no barco na sexta feira e trouxe umas miudezas que eu havia encomendado: o suporte para a mesa de refeições, uma placa para cobrir a parte do gerador que fica exposta, suportes para os stoppers do mastro. E o mais importante: a instalação de uma mesinha ao lado da roda de leme para colocação de itens como sanduíches ou copos! De quebra a mesa impede a entrada de água na parte interna dos comandos da roda de leme (e piloto automático).
Na sexta à noite houve uma festa de congraçamento de final de ano na marina. Foi bom para conhecer mais algumas pessoas e pegar dicas de viagem. Mas como tudo por aqui só tinha gente mais velha e terminou cedo, ás 20:30.
Sábado foi um dia em que resolvemos atacar o vazamento da pia... foi muito trabalhoso, desconfortável e lento. Começamos às 1500 e terminamos as 2100. Grande parte do problema foi que a mangueira que tinha a bordo era muito dura e não fazia a curva, por isso o imediato teve que sair duas vezes para tentar arranar uma substituta. Infelizmente o ângulo do esgoto com a mangueira torna praticamente impossível a colocação de qualquer mangueira resistente. E para complicar, esse é o unico esgoto do barco que é feito de PVC e não tem válvula. Confesso que nunca estive muito tranquilo com ele, mas depois de colocar o barco na água percebi que a situação era pior do que imaginava. Já estou me convencendo que a única maneira segura de resolver o problema é colocar uma válvula e eliminar a parte de pvc. Mas para isso eu terei que içar o barco novamente... aguardem. Para encerrar o dia que não tinha ido bem, ainda discuti com J pela internet. Distância não é fácil, dificulta a comunicação e acirra os ânimos.
No resto do fim de semana eu instalei algumas luminárias no barco, instalamos a tubulação da bomba de porão de emergência, coloquei as travessas do assentos da sala e corrigi a medida da travessa da estrutura do vaso sanitário. No final do dia fomos jantar fora... eu merecia pois hoje até a internet estva ruim, prejudicando a conversa com J e não sei se vai ser boa para fazer o upload das fotos. O que eu não consegui colocar hoje coloco depois.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Fotos dezembro
Algumas fotos para vocês acompanharem o que foi feito no anjin!
Imediato trabalhando nas redes |
Cabeça de vento, o gerador eólico |
Base do gerador |
Suporte do gerador e uma das placas para içar o barco |
De baixo para cima: luz de deck, luz de motorização e o radar |
Tanque inox lavado e soldado |
Gaiuta de proa reparada e as redes instaladas |
Detalhe da fibra reparada. Falta pintar |
Luz de navegação de proa (ancora e enrolador de genoa) |
Imediato flutuando |
Luz de popa e o painel solar com fio novo |
Painel |
A esquerda alarme de nível de agua e controles das bombas de porão |
Carregador do painel solar |
Monitor das baterias |
Controle do gás |
Brinquedo novo |
Mapa do encanamento |
Trabalhando no escuro para fazer o dia render mais |
Conceição da Praia
Acordei com um e-mail de J lembrando que hoje é dia de Nossa Senhora da Conceição da Praia. Foi uma surpresa para mim. Bem, não deveria tanto porque eu tenho dificuldade em guardar datas e números, mas essa é minha igreja favorita em Salvador. Lembro de meu pai me explicando que a igreja veio desmontada de Portugal nos lastros de navio, que traziam pedras para cá e levavam riquezas de volta, cada pedra com um número. Quando chegaram em Salvador eles montaram a igreja pedra por pedra... na época a igreja ficava na beira da praia, hoje existe um aterro na frente, mas ainda assim é uma igreja bonita.
Bem, ontem de manhã fui pagar o eletricista chefe. Tentei pagar o cara da balsa mas meus cartões não funcionaram... limite estourado. Então passei o resto da manhã pendurado no telefone falando com os bancos. Depois apareceram Pinky, Cérebro e o novo assistente. Eles ligaram o piloto automático, mas não fizeram o setup... ficou para hoje.
O imediato terminou de montar mais uma rede. Agora só falta uma. As peças para consertar a pia chegaram, mas achei melhor não tentar conserta-la no final do dia. E mais uma vez fiquei no telefone caçando serralheiro, falando com o cara da geladeira, definindo o conserto das luminárias.
Ontem foi dia de trabalhar no leme. Os preguiçosos colocaram a corrente em qualquer lugar e fecharam o sistema. Tive que folgar o cabo do leme para que o imediato pudesse colocar a corrente no centro. Depois descobrimos que no processo o cabo pulou fora da roldana. O imediato conseguiu resolver isso, mas tive que caçar mais o cabo. E o cara que faz os nomes para o barco apareceu aqui ontem para medir o espaço e tirar umas fotos. Eu removi as letras o My Try do espelho de popa.
De noite fiquei montando uma lista de coisas para fazer e me preparando para o frio. Todo mundo ficou falando da frente fria que estava chegando. Aproveitei para encomendar um saco de dormir. Não trouxe um porque achei que ia ficar o tempo inteiro nos trópicos. Guess what, eu errei.
O dia amanhece hoje com 5 graus. O vento fazia a sensação térmica cair para 2graus... punk. Fui para o banheiro vestindo minha calça de moletom mas o vento forte fazia sentir como se estivesse nú. Por causa do frio o Pinky apareceu aqui para dizer que não ia trabalhar. Engraçado esse pessoal aqui: não trabalham quando esá muio quente e não tabalham quando está muito frio.
Então passei a manhã testando a conexão do piloto automático (que não funcionou na tela principal). de tarde separei os suportes para as fitas da bateria, separei as peças do rádio e montei uma prateleira para o microondas.
Passei o dia caçando serralheiros. Mandei fotos para um deles hoje. E no final da tarde o outro pareceu. Dei uma escapadinha no final da tarde para jogar umas flores para Conceição da Praia.
De noite a tripulação se reuniu para discutir os próximos passos. Vamos atrasar um pouco em relação ao cronograma original, mas estamos nos esforçando para tentar sair em breve, acho que semana que vem ja dá para levantar o ferro. Como diriam os Ramones: Hey Ho, let's go!
Bem, ontem de manhã fui pagar o eletricista chefe. Tentei pagar o cara da balsa mas meus cartões não funcionaram... limite estourado. Então passei o resto da manhã pendurado no telefone falando com os bancos. Depois apareceram Pinky, Cérebro e o novo assistente. Eles ligaram o piloto automático, mas não fizeram o setup... ficou para hoje.
O imediato terminou de montar mais uma rede. Agora só falta uma. As peças para consertar a pia chegaram, mas achei melhor não tentar conserta-la no final do dia. E mais uma vez fiquei no telefone caçando serralheiro, falando com o cara da geladeira, definindo o conserto das luminárias.
Ontem foi dia de trabalhar no leme. Os preguiçosos colocaram a corrente em qualquer lugar e fecharam o sistema. Tive que folgar o cabo do leme para que o imediato pudesse colocar a corrente no centro. Depois descobrimos que no processo o cabo pulou fora da roldana. O imediato conseguiu resolver isso, mas tive que caçar mais o cabo. E o cara que faz os nomes para o barco apareceu aqui ontem para medir o espaço e tirar umas fotos. Eu removi as letras o My Try do espelho de popa.
De noite fiquei montando uma lista de coisas para fazer e me preparando para o frio. Todo mundo ficou falando da frente fria que estava chegando. Aproveitei para encomendar um saco de dormir. Não trouxe um porque achei que ia ficar o tempo inteiro nos trópicos. Guess what, eu errei.
O dia amanhece hoje com 5 graus. O vento fazia a sensação térmica cair para 2graus... punk. Fui para o banheiro vestindo minha calça de moletom mas o vento forte fazia sentir como se estivesse nú. Por causa do frio o Pinky apareceu aqui para dizer que não ia trabalhar. Engraçado esse pessoal aqui: não trabalham quando esá muio quente e não tabalham quando está muito frio.
Então passei a manhã testando a conexão do piloto automático (que não funcionou na tela principal). de tarde separei os suportes para as fitas da bateria, separei as peças do rádio e montei uma prateleira para o microondas.
Passei o dia caçando serralheiros. Mandei fotos para um deles hoje. E no final da tarde o outro pareceu. Dei uma escapadinha no final da tarde para jogar umas flores para Conceição da Praia.
De noite a tripulação se reuniu para discutir os próximos passos. Vamos atrasar um pouco em relação ao cronograma original, mas estamos nos esforçando para tentar sair em breve, acho que semana que vem ja dá para levantar o ferro. Como diriam os Ramones: Hey Ho, let's go!
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Fotos novembro
Algumas fotos do mês passado:
Montando o gerador eólico |
Vista do anjin na marina, observado do alto da ponte |
Barco que encalhou durante a tempestade enquanto eu estava na Inglaterra |
Não dá para dizer quanto do barco já foi depenado... |
... mas tinham peças até na calçada. |
Triste... |
Muito triste... |
Um dos vários barcos que passam por dia por aqui indo em direção ao sul. |
Lembrar de respirar
O post extraordinário de ontem aconteceu por causa da chegada inesperada das velas. Uma excelente surpresa - ainda estou contente.
Hoje às coisas voltaram ao normal, ou seja, fora do meu controle. O cara da fibra apareceu aqui de manhã para me trazer umas peças e traçar o plano do que faltava fazer e depois sumiu... o Pinky, por sua vez, estava mais descontrolado do que de costume... descobri depois que ele xingou um cliente e o cara não gostou (novidade, ele também me xingou meses atrás) e ia cancelar o serviço. Fora o xingamento, ele admitiu que eles (ele e o Cérebro) não sabiam como instalar esse piloto automático, e que provavelmente iriam ligar para o eletricista Napoleão para pedir umas dicas. E para completar Pinky veio com a célebre desculpa de que o fato das tomadas não funcinonarem com o inversor pode ser um problema simples ou complicado. Ou seja, os caras passaram uma manhã e não ajudaram em nada.
Graças a providencial e rápida ajuda de J consegui comprar na Inglaterra um leme de vento para o barco. O processo todo foi em tempo recorde. Leme de vento e pilotos automáticos podem ser complementares. O problema com pilotos automáticos e que além de gastar bateria eles tendem a dar problemas sem aviso prévio... normalmente quando mais se precisa deles. O leme de vento não funciona tão bem com relação a rumos específicos e são mais complicados para ajustar, mas eles mantem o barco sempre em um mesmo ângulo em relação ao vento. Isso permite dar uma folga á tripulação que não tem que ficar no timão ininterruptamente. Os que vem acompanhando o blog devem lembrar que barco veio com um leme de vento. Consultei o fabricante do leme que veio no barco e ele explicou que o leme foi comprado com um kit, mas a parte que dava a direção ao barco estava subdimensionada e faltavam elementos de ligação, assim ele recomendou comprar um conjunto completo. Acabei comprando um leme de outra marca, um Hydrovane, mais caro, feito na Inglaterra, mas que reaje melhor à velocidade dos multicascos e tem a vantagem de não precisar de linhas indo para o cockpit. Outra aspecto positivo do hydrovane é que em caso de problema com o leme principal do barco ele pode ser usado como um leme de emergencia.
Levei um cano de um serralheiro que deveria vir aqui tomar medidas para o traveller da vela grande (o traveller é a peça que controla a curvatura da parte de cima da vela). Liguei para ele, deixei recado mas ele não retornou.
O cara da geladeira deve vir aqui no começo da próxima semana fazer a instalação. No começo da próxima semana devem chegar, também, as luminárias consertadas do barco.
Hoje durante o dia fiquei desenhando um "mapa" do sistema de encanamento do barco... listando também as peças que deverão ser utilizadas. Meu professor de desenho tecnico ia ficar assustado com o resultado, mas acho que quebra o galho.
Também tive um deja-vu hoje. Enquanto estavámos analisando onde colocar a catraca para a bolina descobri que q boina emperrou novamente. E pasmem: travou com um monte de folhas e plantas aquaticas que conseguiram entrar no exiguo espaço entre a bolina e a caixa. Não são plantas que cresceram ali, mas que conseguiram penetrar ali com o balanço do barco, principalmente durante as tempestades. Se já foi dificil tirar essas coisas com o barco no seco, imagine com o barco na água e as plantas tendendo a boiar enquanto você tenta empurrá-las para o fundo... no fun. E continuando a sessão deja-vu show de horror, os mosquitos voltaram com força (e fome) total. O imediato até se assustou. O ponto é que vamos ter que parar de trabalhar quando escurecer até que eles sumam (ou a temperatura baixe novamente).
Para provar que tudo voltou ao normal, o eletricista me ligou hoje cobrando dinheiro. E o mecânico ligou ontem. Amanhã vou ter que fazer outra romaria de pagamentos
Abraços e beijos,
Hoje às coisas voltaram ao normal, ou seja, fora do meu controle. O cara da fibra apareceu aqui de manhã para me trazer umas peças e traçar o plano do que faltava fazer e depois sumiu... o Pinky, por sua vez, estava mais descontrolado do que de costume... descobri depois que ele xingou um cliente e o cara não gostou (novidade, ele também me xingou meses atrás) e ia cancelar o serviço. Fora o xingamento, ele admitiu que eles (ele e o Cérebro) não sabiam como instalar esse piloto automático, e que provavelmente iriam ligar para o eletricista Napoleão para pedir umas dicas. E para completar Pinky veio com a célebre desculpa de que o fato das tomadas não funcinonarem com o inversor pode ser um problema simples ou complicado. Ou seja, os caras passaram uma manhã e não ajudaram em nada.
Graças a providencial e rápida ajuda de J consegui comprar na Inglaterra um leme de vento para o barco. O processo todo foi em tempo recorde. Leme de vento e pilotos automáticos podem ser complementares. O problema com pilotos automáticos e que além de gastar bateria eles tendem a dar problemas sem aviso prévio... normalmente quando mais se precisa deles. O leme de vento não funciona tão bem com relação a rumos específicos e são mais complicados para ajustar, mas eles mantem o barco sempre em um mesmo ângulo em relação ao vento. Isso permite dar uma folga á tripulação que não tem que ficar no timão ininterruptamente. Os que vem acompanhando o blog devem lembrar que barco veio com um leme de vento. Consultei o fabricante do leme que veio no barco e ele explicou que o leme foi comprado com um kit, mas a parte que dava a direção ao barco estava subdimensionada e faltavam elementos de ligação, assim ele recomendou comprar um conjunto completo. Acabei comprando um leme de outra marca, um Hydrovane, mais caro, feito na Inglaterra, mas que reaje melhor à velocidade dos multicascos e tem a vantagem de não precisar de linhas indo para o cockpit. Outra aspecto positivo do hydrovane é que em caso de problema com o leme principal do barco ele pode ser usado como um leme de emergencia.
Levei um cano de um serralheiro que deveria vir aqui tomar medidas para o traveller da vela grande (o traveller é a peça que controla a curvatura da parte de cima da vela). Liguei para ele, deixei recado mas ele não retornou.
O cara da geladeira deve vir aqui no começo da próxima semana fazer a instalação. No começo da próxima semana devem chegar, também, as luminárias consertadas do barco.
Hoje durante o dia fiquei desenhando um "mapa" do sistema de encanamento do barco... listando também as peças que deverão ser utilizadas. Meu professor de desenho tecnico ia ficar assustado com o resultado, mas acho que quebra o galho.
Também tive um deja-vu hoje. Enquanto estavámos analisando onde colocar a catraca para a bolina descobri que q boina emperrou novamente. E pasmem: travou com um monte de folhas e plantas aquaticas que conseguiram entrar no exiguo espaço entre a bolina e a caixa. Não são plantas que cresceram ali, mas que conseguiram penetrar ali com o balanço do barco, principalmente durante as tempestades. Se já foi dificil tirar essas coisas com o barco no seco, imagine com o barco na água e as plantas tendendo a boiar enquanto você tenta empurrá-las para o fundo... no fun. E continuando a sessão deja-vu show de horror, os mosquitos voltaram com força (e fome) total. O imediato até se assustou. O ponto é que vamos ter que parar de trabalhar quando escurecer até que eles sumam (ou a temperatura baixe novamente).
Para provar que tudo voltou ao normal, o eletricista me ligou hoje cobrando dinheiro. E o mecânico ligou ontem. Amanhã vou ter que fazer outra romaria de pagamentos
Abraços e beijos,
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Velas chegaram
Hoje ocorreu uma grande surpresa: as velas foram colocadas nos enroladores. O dia amanheceu sem vento e imediatamente liguei para o veleiro para saber se ele podia instalar as velas. Ele explicou que estava enrolado com uma encomenda e que só poderia vir amanhã. Fiquei meio desapontado porque o vento soprou incessantemente durante quatro dias. Imaginei se iria continuar soprando por mais outro tanto até poder instalar a vela normalente.
Então fui ligar para o Cérebro, mandei e-mails diversos, liguei parao departamento de estado dos EUA para perguntar sobre um documento que enviei e ainda não recebi, fui comprar mais cabos e peças extras na West Marine. No final do dia comprei uma vara de pesca usada. Para minha surpresa o cara da vela ligou.
Como o vento havia diminuido e a encomenda havia sido adiada para amanhã o veleiro e seu assistente vieram aqui fazer a instalação. Foi um momento de grande alegria quando o vento encheu a genoa do anjin! Agora as velas não subiram fácil . De acordo com o fabricante é porque tanto as velas quanto os trilhos são novos.
No final do dia fomos jantar fora para comemorar a novidade. No restaurante, mentalmente, eu celebrava a chegada das velas e a declaração da J hoje sobre minha demonstraçao de amor... que bons ventos nos acompanhem daqui para frente!
Então fui ligar para o Cérebro, mandei e-mails diversos, liguei parao departamento de estado dos EUA para perguntar sobre um documento que enviei e ainda não recebi, fui comprar mais cabos e peças extras na West Marine. No final do dia comprei uma vara de pesca usada. Para minha surpresa o cara da vela ligou.
Como o vento havia diminuido e a encomenda havia sido adiada para amanhã o veleiro e seu assistente vieram aqui fazer a instalação. Foi um momento de grande alegria quando o vento encheu a genoa do anjin! Agora as velas não subiram fácil . De acordo com o fabricante é porque tanto as velas quanto os trilhos são novos.
No final do dia fomos jantar fora para comemorar a novidade. No restaurante, mentalmente, eu celebrava a chegada das velas e a declaração da J hoje sobre minha demonstraçao de amor... que bons ventos nos acompanhem daqui para frente!
O veleiro preparando o enrolador |
Içando o jib/vela de tempestade |
Preparando para içar a genoa. Jib já enrolado |
Fazendo força para içar a genoa |
Genoa quase no lugar |
anjin com as velas novas enroladas. O material verde é uma capa com proteção U | V para reduzir o desgaste das velas. |
domingo, 4 de dezembro de 2011
corrida contra o relógio (e termômetro)
Esse é o post número 100, marcando o término de um fim de semana corrido. Parabéns para o blógui! Trabalhamos bastante e os progressos são visíveis do lado de fora. Tem gente aqui na marina perguntando se já estamos saíndo agora. Outros dão parabéns dizendo que o anjin está com cara de barco (imagino que cara tinha antes).
Sexta feira de manhã, na ressaca do eletricista reclamão, vieram o Pinky, o assistente novo e o cara da fibra. Instalaram o piloto no lugar, mas a corrente de acionamento ficou na conta... não sei se vai dar. Instalaram ainda a caixa do comando do piloto e puxaram os respectivos fios de alimentação. Só não foram além porque não tinham o cabo apropriado para interconectar o piloto com os demais aparelhos. Esse piloto é de uma geração mais nova de produtos da Raymarine que ao invés de usar o cabo tradicional Seatalk usa um cabo ethernet, igual ao de rede de computador.
Ontem o cara da fibra colocou pudding e depois fibrou as partes que ele já tinha trabalhado anteriormente. Fiquei com pena dele... o barco balançava muito e ele lutava para conseguir se equilibrar, cortar o tecido da fibra no tamanho correto e depois aplicar a resina com catalisador. Infelizmente, durante a noite, o imediato inadvertidamente pisou na fibra. Por sorte só atigiu parte da camada superior e não teve muito estrago.
Passei um tempo na sexta mergulhado no espaço (apertado) embaixo da pia. Tive uma ideia de como fazer conserto do vazamento mas não consegui encontrar as peças para o reparo (apesar de ter ido em duas lojas). Além de acompanhar os caras nas instalações pela manhã, à tarde eu fui no mercado e na AT&T cancelar meu plano de dados do Android. Fiquei puto quando o android começou a atualizar sozinho o Google Maps e essa brincadeira custou 25 dólares por causa do preço exorbitante do megabyte cobrado pela operadora . Dinheiro mal gasto...
O imediato passou o fim de semana trabalhando nas redes. Ele já usou, até o momento, 150 pés de cabo. E ainda falta uma rede e meia para instalar. Na sexta ele mediu e instalou uma rede de proa e colocou outra no lugar. No sábado ele terminou a rede de proa, colocou outra na popa e pre-instalou a do lado oposto. Hoje ele terminou a rede de popa e começou a instalar uma das redes centrais. É um processo trabalhoso e chato. Mas ele parece estar contente com o desafio.
A vantagem do imediato estar tocando isso é que me dá a oportunidade de trabalhar em outras coisas. Enquanto ele se equilibrava em cima das redes eu passei o sábado no compartimento de popa. Comecei tirando sujeiras que caíram no porão do motor durante a instalação do piloto automático.... esses caras deixam muita sujeira. Depois corrigi o nível do fluido de arrefecimento do piloto automático. Liguei o gerador com a nova conexão, verifiquei o funcionamento do cooler, e deixei o gerador funcionando por uns 10 minutos. Depois chequei o funcionamento do gerador eólico e dos novos interruptores. Ainda não entendi o processo de carregamento das baterias que o gerador éolico utiliza. O cara da fibra também veio no barco de manhã e lixou o que ele tinha fibrado ontem. Passei para ele a lista de pendências que tem para ser resolvidas.
Depois me debrucei, literalmente, no gerador. Mas antes, ao limpar a cabine, descobri que o barco estava jogando tanto que tinha água entrando pelos cabos do leme na cabine! Silicone neles para evitar nova entrada de água. Depois eu tirei água da chuva que entrou pela gaiuta e um monte de peças velhas que tinham caída embaixo do gerador. Um veradeiro cemitério de parafusos, porcas e arruelas. Verifiquei o nível do óleo (zerado), completei o nível do liquido de arrefecimento, aumentei a tensão da correia da bomba d'água e descobri que o anodo de sacrifício precisa ser substituído. Depois limpei todo o gerador e apliquei uma camada de WD40. Quando terminei, com as costas e joelhos doendo, já era fim do dia e tive que sair para comprar mais cabos para instalar as redes. De noite fomos tomar uma cerveja... mas o imediato estava com o estômago embrulhado por causa do balanço do mar e não tomou nada. Tomei uma Samuel Adams. O vento forte me fez voltar para o barco quando a banda de tiozinhos parou para o intervalo.
Hoje o dia foi de trabalho interno. Limpei a bagunça que os eletricistas deixaram. Instalei o detetor de CO que estava faltando, furei e prendi as argolas para fixação das redes. Passei a tarde instalado a pia do banheiro e depois a torneira. De manhã aconteceu um fato curioso: passou um desfile (?!) de motos Harley Davison na frente da marina que demorou quase uma hora para terminar... acredito que passaram mais Harleys nessa uma hora em nossa frente do que o número total de Harleys no Brasil. Também tive uma conversa longa e profunda com J... mas foi um papo agradável.
Esta é a semana da verdade... sexta feira farei uma análise do que vai acontecer neste mês. O fato é que temos que dar raça pois o tempo está passando e a temperatura caíndo. Trabalhar no frio não vai ser mole, ainda mais a poucos centimetros acima da água...
Saudações anjinescas
Sexta feira de manhã, na ressaca do eletricista reclamão, vieram o Pinky, o assistente novo e o cara da fibra. Instalaram o piloto no lugar, mas a corrente de acionamento ficou na conta... não sei se vai dar. Instalaram ainda a caixa do comando do piloto e puxaram os respectivos fios de alimentação. Só não foram além porque não tinham o cabo apropriado para interconectar o piloto com os demais aparelhos. Esse piloto é de uma geração mais nova de produtos da Raymarine que ao invés de usar o cabo tradicional Seatalk usa um cabo ethernet, igual ao de rede de computador.
Ontem o cara da fibra colocou pudding e depois fibrou as partes que ele já tinha trabalhado anteriormente. Fiquei com pena dele... o barco balançava muito e ele lutava para conseguir se equilibrar, cortar o tecido da fibra no tamanho correto e depois aplicar a resina com catalisador. Infelizmente, durante a noite, o imediato inadvertidamente pisou na fibra. Por sorte só atigiu parte da camada superior e não teve muito estrago.
Passei um tempo na sexta mergulhado no espaço (apertado) embaixo da pia. Tive uma ideia de como fazer conserto do vazamento mas não consegui encontrar as peças para o reparo (apesar de ter ido em duas lojas). Além de acompanhar os caras nas instalações pela manhã, à tarde eu fui no mercado e na AT&T cancelar meu plano de dados do Android. Fiquei puto quando o android começou a atualizar sozinho o Google Maps e essa brincadeira custou 25 dólares por causa do preço exorbitante do megabyte cobrado pela operadora . Dinheiro mal gasto...
O imediato passou o fim de semana trabalhando nas redes. Ele já usou, até o momento, 150 pés de cabo. E ainda falta uma rede e meia para instalar. Na sexta ele mediu e instalou uma rede de proa e colocou outra no lugar. No sábado ele terminou a rede de proa, colocou outra na popa e pre-instalou a do lado oposto. Hoje ele terminou a rede de popa e começou a instalar uma das redes centrais. É um processo trabalhoso e chato. Mas ele parece estar contente com o desafio.
A vantagem do imediato estar tocando isso é que me dá a oportunidade de trabalhar em outras coisas. Enquanto ele se equilibrava em cima das redes eu passei o sábado no compartimento de popa. Comecei tirando sujeiras que caíram no porão do motor durante a instalação do piloto automático.... esses caras deixam muita sujeira. Depois corrigi o nível do fluido de arrefecimento do piloto automático. Liguei o gerador com a nova conexão, verifiquei o funcionamento do cooler, e deixei o gerador funcionando por uns 10 minutos. Depois chequei o funcionamento do gerador eólico e dos novos interruptores. Ainda não entendi o processo de carregamento das baterias que o gerador éolico utiliza. O cara da fibra também veio no barco de manhã e lixou o que ele tinha fibrado ontem. Passei para ele a lista de pendências que tem para ser resolvidas.
Depois me debrucei, literalmente, no gerador. Mas antes, ao limpar a cabine, descobri que o barco estava jogando tanto que tinha água entrando pelos cabos do leme na cabine! Silicone neles para evitar nova entrada de água. Depois eu tirei água da chuva que entrou pela gaiuta e um monte de peças velhas que tinham caída embaixo do gerador. Um veradeiro cemitério de parafusos, porcas e arruelas. Verifiquei o nível do óleo (zerado), completei o nível do liquido de arrefecimento, aumentei a tensão da correia da bomba d'água e descobri que o anodo de sacrifício precisa ser substituído. Depois limpei todo o gerador e apliquei uma camada de WD40. Quando terminei, com as costas e joelhos doendo, já era fim do dia e tive que sair para comprar mais cabos para instalar as redes. De noite fomos tomar uma cerveja... mas o imediato estava com o estômago embrulhado por causa do balanço do mar e não tomou nada. Tomei uma Samuel Adams. O vento forte me fez voltar para o barco quando a banda de tiozinhos parou para o intervalo.
Hoje o dia foi de trabalho interno. Limpei a bagunça que os eletricistas deixaram. Instalei o detetor de CO que estava faltando, furei e prendi as argolas para fixação das redes. Passei a tarde instalado a pia do banheiro e depois a torneira. De manhã aconteceu um fato curioso: passou um desfile (?!) de motos Harley Davison na frente da marina que demorou quase uma hora para terminar... acredito que passaram mais Harleys nessa uma hora em nossa frente do que o número total de Harleys no Brasil. Também tive uma conversa longa e profunda com J... mas foi um papo agradável.
Esta é a semana da verdade... sexta feira farei uma análise do que vai acontecer neste mês. O fato é que temos que dar raça pois o tempo está passando e a temperatura caíndo. Trabalhar no frio não vai ser mole, ainda mais a poucos centimetros acima da água...
Saudações anjinescas
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Árvore de natal
Enquanto escrevo, anjin está todo iluminado... acho que é minha versão (barata) de decoração natalina. Aqui na marina já tem barcos com luzinhas de natal, outros com guirlandas e tem até um veleiro com uma rena de plástico amarrada no convés... cada um na sua. Mas estou aqui celebrando o (quase) final do trabalho dos eletricistas tentando descarregar uma das baterias para testar o gerador éolico.
O dia ontem não rendeu muito para mim, mas o imediato conseguiu fazer mais coisa. Ontem de manhã o barco estava cheio. O Pinky apareceu para instalar o interruptor e depois saiu com o cara da fibra para refazer o suporte do motor do piloto automático. O novo assistente ficou aqui passando fios e colocando as novas entradas de força no lugar. Agora o barco tem entradas para força do cais dos dois lados. E um interruptor no meio para conectar uma tomada ou outra. Isso é importante para evitar que o cabo entre pelo cockpit (onde ficava a entrada originalmente) e ainda poupa alguns (poucos) metros do cabo de força (que é caro e pesado).
Ontem logo antes do almoço tive que sair para resolver umas coisas e o imediato ficou acompanhando os processos no barco e instalando os suportes para içar o barco. Enfim essas placas voltaram ao lugar. Teve um momento que fiquei preocupado achando que as peças haviam sido furadas erradas de novo, mas o imediato me acalmou explicando que tinha conseguido colocá-las da maneira correta.
Peguei a bike e fui de ônibus até o porto. Quando cheguei lá o eletricista me ligou dizendo que estava testando um barco e ocorrera um problema e ele iria atrasar. Aproveitei para almoçar e depois fui encontrar com ele. Acertamos os passos para hoje e na hora de pagar acabou a luz. Como diz o ditado, casa de ferreiro espeto de pau: o cara é eletricista mas o no-break dele não funcionou (estava ligado na tomada errada). Ele então decidiu ligar um inversor em uma bateria 12 volts... quando ele estava quase conectando o computador percebeu que o inversor era 220 e não 110 - por pouco não queimou o computador. Nesse momento eu resolvi sair. Tentei pagar a empresa de material de segurança mas eles também estavam sem luz. Então eu fui para o correio postar as luminárias led que estavam no barco. Nenhuma delas funcionava 100%.. provavelmente vitimadas por raios.
Após o correio ainda passei na loja do cara da capota que, infelizmente, já havia saído. Peguei o ônibus de volta. Gastei uma tarde e não consegui resolver quase nada. Quando voltei para o barco o suporte do motor do piloto automático estava no lugar e as coisas arrumadas e limpas (viva a tripulação). Mas não gostei do jeito que o interruptor foi instalado.
À noite eu fui pagar o cara dos cabos da rede que estava reclamando e até mandou a esposa nos fazer uma cobrança. Na hora do pagamento ele não só contou cada nota de 20 dolares como ainda olhou, uma a uma, contra a luz para ver se eram falsificadas. Ele me disse para não levar a mal mas achei dureza... fiquei imaginando se ele fica checando todas as notas de todo mundo (ele disse que sim). Ainda fiquei no barco deles conversando e tomando vinho até tarde. O imediato mais tarde se juntou à nós.
Hoje o dia amanheceu com a temperatura de 7º... e ventando forte! Tive que ir no porto com o eletricista para pagá-lo. Ele me deixou antes na loja de material de segurança e eu fiz mais um pagamento... tome-lhe dinheiro. Depois voltamos ao barco e o dia foi todo acompanhando eles.
Instalaram um monitor de baterias para ver quanto o barco está consumindo de energia, terminaram a instalação do gerador éolico (mas não sei se está funcionando direito), instalaram o novo rádio com um dispositivo de detecção de colisão, conectarm o gerador a uma bateria independente e mudaram o vhf que estava na mesa de navegação para o cockpit. Eu subi no mastro mais uma vez para colocar a lâmpada que faltava, uma luz que ilumina o deck.
O dia hoje foi muito tenso... estou bem cansado agora. Foi tenso com o eletricista chefe, que ficou ralhando comigo e com o eletrolento o dia inteiro. No final do dia ele falou que essa reforma não estava andando e que tudo que acontecia no barco era ele que estava fazendo... que maneira de terminar o dia. Mas já tinham me avisado que ele era um cara difícil.
Só para provar que o eletricista estava errado, hoje chegou o tanque consertado e a cana de leme de emergencia. O imediato foi pegar um cabo para nós instalarmos as redes e eu ainda falei com o cara das lâmpadas de led e troquei e-mails com fabricantes de lemes de vento. Mas vou levar isso com um desafio pessoal para acelerar as coisas por aqui.
Agora estou de banho tomado esperando ver se a bateria abaixa um pouco mais. Estou contente que ela está baixando pouco, quanto menos ela descarrega, menos eu tenho que carregá-la.
O dia ontem não rendeu muito para mim, mas o imediato conseguiu fazer mais coisa. Ontem de manhã o barco estava cheio. O Pinky apareceu para instalar o interruptor e depois saiu com o cara da fibra para refazer o suporte do motor do piloto automático. O novo assistente ficou aqui passando fios e colocando as novas entradas de força no lugar. Agora o barco tem entradas para força do cais dos dois lados. E um interruptor no meio para conectar uma tomada ou outra. Isso é importante para evitar que o cabo entre pelo cockpit (onde ficava a entrada originalmente) e ainda poupa alguns (poucos) metros do cabo de força (que é caro e pesado).
Ontem logo antes do almoço tive que sair para resolver umas coisas e o imediato ficou acompanhando os processos no barco e instalando os suportes para içar o barco. Enfim essas placas voltaram ao lugar. Teve um momento que fiquei preocupado achando que as peças haviam sido furadas erradas de novo, mas o imediato me acalmou explicando que tinha conseguido colocá-las da maneira correta.
Peguei a bike e fui de ônibus até o porto. Quando cheguei lá o eletricista me ligou dizendo que estava testando um barco e ocorrera um problema e ele iria atrasar. Aproveitei para almoçar e depois fui encontrar com ele. Acertamos os passos para hoje e na hora de pagar acabou a luz. Como diz o ditado, casa de ferreiro espeto de pau: o cara é eletricista mas o no-break dele não funcionou (estava ligado na tomada errada). Ele então decidiu ligar um inversor em uma bateria 12 volts... quando ele estava quase conectando o computador percebeu que o inversor era 220 e não 110 - por pouco não queimou o computador. Nesse momento eu resolvi sair. Tentei pagar a empresa de material de segurança mas eles também estavam sem luz. Então eu fui para o correio postar as luminárias led que estavam no barco. Nenhuma delas funcionava 100%.. provavelmente vitimadas por raios.
Após o correio ainda passei na loja do cara da capota que, infelizmente, já havia saído. Peguei o ônibus de volta. Gastei uma tarde e não consegui resolver quase nada. Quando voltei para o barco o suporte do motor do piloto automático estava no lugar e as coisas arrumadas e limpas (viva a tripulação). Mas não gostei do jeito que o interruptor foi instalado.
À noite eu fui pagar o cara dos cabos da rede que estava reclamando e até mandou a esposa nos fazer uma cobrança. Na hora do pagamento ele não só contou cada nota de 20 dolares como ainda olhou, uma a uma, contra a luz para ver se eram falsificadas. Ele me disse para não levar a mal mas achei dureza... fiquei imaginando se ele fica checando todas as notas de todo mundo (ele disse que sim). Ainda fiquei no barco deles conversando e tomando vinho até tarde. O imediato mais tarde se juntou à nós.
Hoje o dia amanheceu com a temperatura de 7º... e ventando forte! Tive que ir no porto com o eletricista para pagá-lo. Ele me deixou antes na loja de material de segurança e eu fiz mais um pagamento... tome-lhe dinheiro. Depois voltamos ao barco e o dia foi todo acompanhando eles.
Instalaram um monitor de baterias para ver quanto o barco está consumindo de energia, terminaram a instalação do gerador éolico (mas não sei se está funcionando direito), instalaram o novo rádio com um dispositivo de detecção de colisão, conectarm o gerador a uma bateria independente e mudaram o vhf que estava na mesa de navegação para o cockpit. Eu subi no mastro mais uma vez para colocar a lâmpada que faltava, uma luz que ilumina o deck.
O dia hoje foi muito tenso... estou bem cansado agora. Foi tenso com o eletricista chefe, que ficou ralhando comigo e com o eletrolento o dia inteiro. No final do dia ele falou que essa reforma não estava andando e que tudo que acontecia no barco era ele que estava fazendo... que maneira de terminar o dia. Mas já tinham me avisado que ele era um cara difícil.
Só para provar que o eletricista estava errado, hoje chegou o tanque consertado e a cana de leme de emergencia. O imediato foi pegar um cabo para nós instalarmos as redes e eu ainda falei com o cara das lâmpadas de led e troquei e-mails com fabricantes de lemes de vento. Mas vou levar isso com um desafio pessoal para acelerar as coisas por aqui.
Agora estou de banho tomado esperando ver se a bateria abaixa um pouco mais. Estou contente que ela está baixando pouco, quanto menos ela descarrega, menos eu tenho que carregá-la.
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