Total de visualizações de página

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Seguindo

Acabei de voltar de um happy hour da marina. Uma vez por mês, em média, tem um evento social aqui. Geralmente um casal, dono de um dos barcos, se oferece para ser os anfitirões. Tudo que eles tem que fazer é escolher um tema e ficar até o final para garantir que tudo foi limpo e que a porta da sede social foi trancada.

Esse foi meu terceiro encontro. Lembro que no primeiro, em novembro, fiquei bem isolado... praticamente conversei com uma funcionária daqui (e dona de barco tb) e com o casal do outro tri. No evento seguinte estava com o imediato e acho que isso gerou mais curiosidade dos presentes, pois ao invés de um desconhecido, eram dois. Hoje foi tudo legal até a hora em que um dos administradores da marina veio perguntar se pode reservar minha vaga para mim até setembro. Quando pessoas começam a fazer piada com relação ao tempo que você vai ficar, é hora de ir embora. Foi bom, conversei com muita gente, mas está chegando a hora de partir.

Hoje de tarde vieram entregar a balsa salva vidas, o motor de popa, o bote inflável e o material de salvatagem (coletes, pirotécnicos e bóia). Fiquei contente em ver que tanto a balsa quanto o bote couberam nos lugares que eu imaginei (entre a capota e a gaiúta central; e sobre um dos trampolins laterais, respectivamente). Passei um cabo de aço e um cadeado no bote e no motor de popa, só por garantia.

Fiquei bom da gripe, o que é importante. Estava atrapalhando muito minhas atividades no barco.

Na quarta feira choveu e ventou, por isso ninguém apareceu. Fiquei mexendo na pia da cozinha e checando a instalação da parte elétrica.

Na quinta o Pink apareceu aqui com o assistente novo (que pensando bem não é tão novo porque já está trabalhando com eles desde novembro). Eles terminaram de instalar a escova de eixo que coloquei no lugar antes de ir para New Orleans... não comentei antes mas a razão pela qual os anodos do eixo e do hélice se desgastaram prematuramente foi porque havia uma diferença no potencial galvânico entre o bloco do motor e o hélice. Assim o eixo estava "perdendo material", o que explicava o desgaste. A escova fica tocando permanentemente o eixo e é ligada por um fio até o bloco do motor, o que permite que os dois mantenham o mesmo potencial, assim não existe perda de um para o outro.

O Pinky também fez um teste com o inversor. Quando o barco está conectado com a tomada no cais o inversor simplesmente direciona a energia externa 110 volts para uma tomada interna de 110 V e carrega as baterias de 12 volts. Contudo, em alto mar o inversor converte os 12 volts das baterias para 110 volts. Toda vez que eu tentei simular isso, não deu certo. O Pinky testou ontem e funcionou. Mas como a síndrome do carro-que-teima-em-não-funcionar-com-o-mecanico eu fiz o teste hoje e não deu certo... saco!

Outra coisa chata foi que um interruptor que eles instalaram não funcionou. O Pinky testou e disse que o interruptor tinha queimado. O Cérebro apareceu depois e mandou eu solicitar a garantia (pois eu tinha comprado o interruptor). Achei o manual e a garantia... não satisfeito, abri o painel e vi que a instalção estava diferente do manual. Fiz do jeito indicado e o interruptor funcionou.... detesto esses achismos e pessoas que sabem tudo!

Depois o Cérebro ainda veio querer cobrar por coisas que eu já tinha pago. Só depois de mostrar para ele os recibos foi que ele sossegou. Já estou antevendo que vou ter problemas com essa conta.

E por falar em problemas, sigo com dificuldades em cancelar o pré-registro em Belize. Mesmo com tudo já encaminhado no Panamá, não estou conseguindo que a entidade de Belize responsável pelos registros me devolva o dinheiro já pago. Mau sinal, mas depois passo mais detalhes.

Finalmente, um pequeno comentário sobre alimentação. Breu perguntou como estava meu peso. Bem, estou mais magro do que quando cheguei aqui. O fato de não ter geladeira, comer pouco e basicamente alimentos secos e frutas contribuiu para isso. Espero que com a geladeira minha qualidade de alinetação melhore. Além disso, J teve uma conversa comigo sobre isso. Alimentação não pode ser negligenciada nem deve ser um ponto de enconomia. Vou seguir o conselho.

Fico por aqui!

Um comentário:

  1. Yeah, legais as fotos! Notei dois detalhes brazucas aí: Caninha 51 e Doce de Leite Itambé! Deixaram vocês entrarem nos EUA com essas coisas perigosas? ahahahaha

    ResponderExcluir