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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Pássaro pirata

Comentei sobre a  repetição de roteiro e dos ingredientes surpresas em  um post recente. Pois bem, surpresas acabaram de acontecer, duplamente.

A primeira surpresa foi com a hélice estepe que comprei. Removi minha hélice Gori (que com cracas, um pouco de eletrólise e tinta antincrustrante já não parece mais tão super), que saiu mais fácil do que imaginei. Ao (tentar) colocar a nova hélice percebi que ela veio sem a trava do eixo, dessa forma existe o risco do eixo girar em falso na hélice. Liguei para o fabricante na segunda, que alegou ser impossível. Quando viu as fotos reconheceu de imediato o deslize e disse que iria enviar outra por FedEx. Mas depois do almoço o cara me liga novamente dizendo que não tinha outra hélice do mesmo tamanho em estoque, mas que poderia me enviar uma hélice menor. isso não resolve meu problema. A solução foi enviar a hélice de volta para ele por encomenda urgente e ele me mandar de volta, urgente. Deve chegar agora na hora do almoço. Isso adiou minha volta à água em dois dias... algo que eu não contava.

Banana bicada
A outra novidade, e um susto, foi que quando fui entrar no barco no domingo de tarde um pássaro preto, acho que uma gralha, quase me atropelou ao sair da cabine. Como se já não bastassem os intermináveis insetos, agora tem pássaros entrando no barco. Para minha surpresa descobri que o (a) safado(a) estava comendo uma de minhas bananas!!!! Como se não bastasse, poucos minutos depois a figura já estava de campana empoleirado na entrada da cabine! Tive que passar a deixar a cabine fechada. Depois fiquei lembrando do desenho animado do Faísca e Fumaça... Provavelmente fui visitado por um parente deles.

A tempestade no domingo demorou bastante a chegar. Começou de madrugada e veio acompanhada de um vento muito forte. O barco balançou bastante. Tive que levantar umas duas vezes para checar coisas lá fora. Pela manhã descobri que grande parte dos ruídos que escutei foram causadas pelo barco ao lado, cujo toldo foi rasgado pelo vendaval e até agora continua fazendo barulho.

Por falar em barulhos e ventos fortes, até hoje ainda existem marcas aqui pelo porto da tempestade de outubro passado. Os toldos daqui do estaleiro não foram reinstalados desde então. Os toldos novos chegaram ontem. E até duas semanas atrás, uma das placas de sinalização da entrada do porto continuava no chão. E no casco do anjin, as marcas da tempestade ainda estão presentes na forma de "cicatrizes" na pintura. Devo tentar minorar isso dessa vez.

Acabei de ver na TV aqui no escritório do estaleiro que Matt Rutherford acabou de completar sua volta ao redor das Américas em um barco de 27'. O cara enfrentou maus bocados de todos os tipos, inclusive na costa brasileira. Mais informações no site dele, AQUI. Ou seja, com calma, planejamento e criatividade é possível ir longe. Um barco maior permite ir mais rápido, mas dá mais trabalho.

Ah, acabaram-se as bananas, assim imagino que ficarei livre das visitas do pássaro pirata...

3 comentários:

  1. Pelo jeito você vai precisar de um espantalho a bordo. A banana já tava bem pintadinha, o Faísca apenas viu que você ia deixá-la apodrecer e resolveu comer pra não desperdiçar.

    P.S.: Da próxima vez, favor dar o foco da foto no objeto retratado! O foco ficou lá no fundo, no barco! hehe

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  2. Acho que está mais pra Zé Colmeia, que adorava furtar um lanche.

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  3. Breu, a câmera do celular tem foco fixo, não dá para regular!
    Fosgate, o Faísca é o primo emplumado do Zé Colméia...

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