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terça-feira, 20 de setembro de 2011

2000 hits

Poxa, 2000 hits no blog! Obrigado por me acompanharem até aqui e que continuem seguindo!!!

É verdade que é preciso dar um desconto nesse número porque o contador do blogspot não é preciso (entretanto ele não conta as minhas visitas - que são muitas - talvez isso até equilibre o resultado).

Hoje um vizinho aqui da marina perguntou como foi meu dia... falei que foi um dia de pequenas vitórias. Tem dias que não tem vitória nenhuma, tem dias memoráveis, como o dia em que o mastro voltou, o dia que o motor funcionou, a colocação do barco na água, a chegada na nova marina. Setembro foi então  um mês forte nesse aspecto. Mas  hoje foi de pequenas vitórias.

Mas aos poucos a gente (leia-se anjin e eu) vamos avançando. Queria tratar de um tema que há muito eu deveria ter falado e até agora esqueci de tratar (ou se eu já tratei esqueci e sinto que preciso tratar novamente). Fiquei sabendo que um dos meus mais fiéis leitores, um ávido ítalo-baiano, ficou preocupado com a segurança do barco. Agradeço a preocupação e acho que é pertinemente. Sei que já disse isso antes, mas uma das razões pela qual essa reforma anda devagar é porque eu quero acompanhar e ver como a coisa está sendo feita. É muito fácil dar uma pintada no barco, colocar as coisas de qualquer jeito e dizer que está pronto. Mas antes da pintura e da colocação temos que ver se as coisas estão seguras. Até porque se acontecer algo, eu terei mais chance de saber o que saiu errado. Tem pontos que nunca vai dar para saber com 100% de certeza, como o casco, por exemplo. Só destruindo o barco para saber o estado real, mas aí você terá certeza mas não terá mais barco. É uma questão de equílibrio em sentir confiança e achar que está pronto para começar. Aos poucos a gente chega lá. Então meu caro M, agradeço a preocupação. E quando eu chegar em SSA vamos fazer um pega de barcos.

Ontem e hoje andei resolvendo pequenas e grandes coisas. Já que o início da viagem se aproxima, terei que resolver um monte de coisas, principalmente aspectos pessoais e familiares que ficam meio de lado com a reforma.

No domingo eu terminei a faina de trocar os filtros e ainda assim o motor não funcionou direito. Descobri que a razão era um mal contato na bomba de combustível. Isso explica porque eu não conseguia ligar o motor quando cheguei na marina. Ficou claro que o mecanismo de fixação (um contato de encaixe coberto com fita adesiva) não funcionou direito. Isso terá que ser melhorado. Mas depois de reconectada a bomba, o motor pegou de primeira. Dei umas aceleradas e ele funcionou sem falhas.

Também saí com a bicicleta dobrável algumas vezes nesses dias. O que eu posso dizer? O cãmbio parece precisar de um leve ajuste; os freios funcionam bem; a bicicleta parece ser rígida, o quadro não apresenta muita torção; o guidon sobe bastante assim com o selim. Mas a bicileta não é tão confortável quanto a bicleta dobrável que eu tinha na Inglaterra e o câmbio não tem relações boas nem é tão preciso quando o sturmey-archer, que era o câmbio que equipava a bike verde. Além do mais, as manoplas são bem duras. O selim é aceitável, mas mais confortável que o da minha Trek no Brasil.

E já que a viagem começa a se aproximar está na hora de começar a prestar mais atenção no meu condicionamento físico, pois eu já levei um puxão de orelhas sobre isso. Comecei o processo, mas bem gradualmente. Não dá paa sair atropelando depois de tanto tempo "parado". O problema recorrente durante as travessias é que não tem muito como exercitar as pernas. Tem gente que nada em calmarias, mas eu não gosto muito dessa ideia. Não que tenha medo do mar fundo, mas o receio é o barco ir embora, ou não conseguir voltar a bordo.

Ontem eu passei um bom tempo rebitando peças de volta no mastro, me lembrei de J fazendo isso embaixo do sol forte em junho. Pelo menos estava meio nublado ontem no final do dia. E eu consegui uma rebitadeira industrial... o ponto ruim é que eu demorava mais tempo para conseguir tirar o pino usado do rebite do que para colocar o rebite.

Hoje de manhã eu tentei içar a vela mestra. Preciso saber a altura exata da retranca para definir o pé direito da capota. O empecilho foi que começou uma chuva forte. Depois que chuva passou o vento não parou, e soprava pelo través. Não dava para içar a vela desse jeito.

Então, para quebrar a rotina, resolvi almoçar fora. Finalmente consegui ir em um restaurante mexicano. Já tem semanas que eu tentava e não conseguia. Saí com a barriga cheia de chimichanga, embaixo do sol, com o vento no rosto. A tarde foi dedicada a mandar uma série de e-mails sobre pendencias diversas: redes, tanques, cartão clonado, etc.

Como tem chovido não tem dado para trabalhar na parte de cima do casco. Então comecei a preparar uma lista do que fazer dentro do barco quando chover. É uma forte de otimizar o tempo disponível. Sonecas aparecem nessa lista,mas eu acho melhor deixar para agora: no final do dia.

Até a próxima, folks!

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