Resultado: acordei me coçando e cheio de marcas.. até pensei que ia precisar de uma transfusão de sangue.
Bem, mas eu não montei esse blog para falar de noites mal dormidas. Na verdade, tem gente que nem está sabendo, mas estou em um sabático. Resolvi antecipar um plano que eu tinha para o futuro: dar uma volta o mundo. Mas como eu gosto de barco, essa viagem tinha que ser velejando. Vou falar mais disso em outro post. O fato é que estou em Cabo Canavaral, na Florida (daqui até dá para ver o prédio da Nasa) reformando o meu "foguete".
O barco sem nome é um trimarã, uma embarcação com conceito de origem polinésia com 3 cascos. O casco central (habitável) e dois cascos laterais estreitos que servem para equilibrar o barco (e guardar coisas leves, como lenços, blocos de notas e afins).
Abaixo algumas fotos da minha primeira visita ao barco, no começo de abirl.
O leiaute interno é parecido com esse, mas alguns pontos diferem, principalment na parte da cozinha |
Barco visto de frente. Reparem o emaranhado de cabos no mastro. |
Só para evitar dúvidas, o barco sem nome é o branco ao fundo... |
Hoje continuei usando um vaporetto embaixo de um sol escaldante dentro da cabine de popa (parte de trás do barco). Não preciso dizer que suei muito.
Descobri que aqui também existem os enrolões naúticos. No Brasil, para trabalhar com naútica você precisa furar encontros, desconsiderar prazos, aumentar o valor do orçamento. Aparentemente o mecânico que me indicaram faz parte desse time. Vamos ver se foi um evento isolado ou um traço de comportamento.
Ah, e por mais que eu tenha falado, no final das contas acabei caindo em um alçapão...
Terminei o dia em um Wal Mart 24 horas comprando comida, agua e uma lavadora de pressão. Dia 3 promete!
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